
Para Sirlei Theis, servidores públicos não mereceram a atenção devida durante o governo do tucano
Foto de Odoc
A advogada e servidora pública do Estado, Sirlei Theis (PV), candidata a vice-governadora de Mato Grosso na chapa encabeçada pelo senador Wellington Fagundes (PR), em entrevista na TV Cuiabá, canal 47.1, se colocou como representante dos servidores públicos e criticou o governador Pedro Taques (PSDB), que tenta a reeleição. Ela afirmou que as categorias foram discriminadas pelo tucano nos três anos e oito meses de gestão.
Sirlei Theis afirmou ainda que possui condições para ocupar o cargo de vice-governadora em razão da experiência obtida no serviço público. Ela foi secretária-adjunta de Administração Sistêmica da Secretaria de Segurança Pública de 2011 a 2015, e hoje atua como servidora da Segurança Pública. “Como servidora eu conheço muito bem a máquina pública, principalmente a Segurança Pública”, argumentou.
A candidata a vice-governadora chegou a integrar a equipe de Taques, sendo adjunta da secretaria estadual de Segurança Pública (Sesp). “Estive lá por um ano como secretária adjunta, mas não consegui continuar sabendo que os meus próximos estavam sendo discriminados e mal tratados. Optei por entregar o cargo”.
Ela disse que achava, na ocasião, que Pedro Taques seria um governo diferente. “Recebi um convite do Mauro Zaque (ex-secretário). Participei do governo. Não concordo com o que Taques diz sobre a segurança pública”, disse, acrescentando que a segurança precisa é de autonomia gerencial.
“Os processos não andam. O sistema é burocrático. Com autonomia gerencial, o gestor terá mais responsabilidade. Esse é o primeiro passo para mudar a segurança pública. As coisas estão travadas lá”, opinou. Segundo ela, o sistema financeiro do Estado é engessado. “Foi desenvolvido para favorecer a corrupção”, opinou. Sirlei Teis vê a gestão de Pedro Taques como centralizadora. “Isso torna as coisas mais morosas ainda”, resumiu.
Sobre o fato de o PV estar coligado com Wellington Fagundes, e não com Mauro Mendes (DEM), como chegou a ser cogitado antes das convenções, Sirlei Theis disse que o principal motivo está no compromisso do republicano em não ratear cargos com os partidos, caso eleito. “Temos acordo político, mas nada de compromisso com cargos”. Conforme adiantou, a expectativa do PV é eleger três deputados estaduais no pleito deste ano em Mato Grosso.
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