Emanuel Pinheiro crê em compreensão do MDB por apoio a Jayme Campos


O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) disse acreditar que não haverá nenhum ‘mal-estar’ dentro de seu partido com a decisão de apoiar a possível candidatura de Jayme Campos (DEM) ao Senado. O apoio seria em troca de um apoio do ex-governador a Emanuel Pinheiro Filho (MDB), pré-candidato a deputado federal.
Jayme Campos deve ser um dos nomes indicados pela chapa liderada pelo ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), nas eleições deste ano. O MDB, no entanto, fará parte da coligação liderada pelo senador Wellington Fagundes (PR).
“Acredito que não ficou nenhum mal estar, até porque é uma posição minha. Vou conversar com meu partido e pedir licença para isso, mas é uma decisão regional. Sou prefeito de Cuiabá, capital, principal e maior cidade do Estado e precisamos resgatar a tradição e representatividade política”, afirmou.
Um dos motivos apontados por Emanuel Pinheiro é a falta de representantes da capital no Senado. Atualmente, os três senadores de Mato Grosso são José Medeiros (Podemos), Wellington Fagundes (PR) e Cidinho (PR), que substitui o ministro da Agricultura e senador licenciado, Blairo Maggi (PP). Os titulares são de Rondonópolis, enquanto Cidinho é da região Médio Norte. “Temos hoje que balancear as forças políticas no Congresso Nacional, principalmente no Senado, onde os três são de Rondonópolis. Jayme já foi governador e senador da República e eu como cuiabano e prefeito da capital, me sinto contemplado suprapartidariamente, pensando na minha cidade e na região, com a candidatura dele”, refletiu.
Emanuel Pinheiro também comentou sobre as possibilidades de eleição do filho. Ele terá adversários de peso dentro do próprio MDB, como os atuais deputados federais Carlos Bezerra e Valtenir Pereira. Existe ainda a chance de que o ex-prefeito de Sinop, Juarez Costa, também lance candidatura buscando uma cadeira na Câmara dos Deputados.
“Ele precisará trabalhar, trabalhar e trabalhar. Meu filho é pré-candidato, por que mostrou talento e vocação. Não foi nenhuma influência do pai, da mãe ou da família, muito pelo contrário. Claro que gostaria que um dos meus filhos seguisse a tradição que começou com meu pai, em 1962, mas partiu dele a vontade de servir. Agora temos que construir este projeto. Adversários, sempre irão existir, assim como bons aliados”, completou.

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