Emanuel diz que grupo de Fagundes tem “inflação de nomes”
By últimas at julho 31, 2018
Prefeito citou nomes como o de Sachetti, Medeiros, Maria Lúcia Neder e Galindo
O prefeito Emauel Pinheiro e o senador Wellington Fagundes: "apoio silencioso"
CAMILA RIBEIRO E DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que o senador e pré-candidato ao Governo, Wellington Fagundes (PR), lida com uma “inflação de nomes” tanto para as duas vagas ao Senado quanto para a vice-governadoria.
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Emanuel afirmou que há algum tempo está acompanhando as discussões em torno do arco de alianças que vem sendo formado pelo republicano já que, até cerca de 15 dias atrás, o MDB fazia parte desse grupo.
Na última semana, no entanto, o partido - liderado em Mato Grosso pelo deputado federal Carlos Bezerra – decidiu declarar apoio à pré-candidatura de Mauro Mendes.
Nós ajudamos a construir a pré-candidatura do senador Wellington ao Governo. O MDB estava nesse processo. E temos lá, uma inflação de grandes nomes para vice do e para o Senado
“Nós ajudamos a construir a pré-candidatura do senador Wellington ao Governo. O MDB estava nesse processo. E temos lá, uma inflação de grandes nomes para vice do e para o Senado”, disse o prefeito.
“Temos a reitora da UFMT, Maria Lucia, seja para senadora ou vice. Temos grandes nomes no PTB, como o ex-prefeito Chico Galindo, para vice. No PP, tem o Neri Geller que é um bom nome para federal, senador ou vice. Tem a ex-senadora Serys, que pode ser federal ou vice”, listou o emedebista.
Ele também citou o nome do senador José Medeiros (Podemos), que articula sua reeleição e que tem mantido conversas com Fagundes.
O prefeito considerou também o nome do deputado federal Adilton Sachetti (PRB), que na manhã desta quinta-feira (26), decidiu que irá trabalhar sua pré-candidatura ao Senado longe do grupo de Mauro Mendes.
“Enfim, falta de opção esse arco de alianças não tem. Temos uma inflação de grandes nomes”, repetiu o prefeito.
“Neutralidade”
Apesar de “palpitar” sobre essas possíveis composições, Emanuel afirmou que manterá uma postura de neutralidade durante a disputa eleitoral deste ano, em razão sua sigla deixar de apoiar Fagundes para se aliar a Mauro Mendes.
“Eu respeito a decisão do partido, mas também quero ser respeitado. Estou sendo coerente com aquilo que estávamos construindo. Eu pedi licença ao meu partido para ficar neutro, porque temos um compromisso com o senador Wellington Fagundes”, afirmou.