
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT) julga neste momento (14h58min) Agravo Interno, pedindo a revogação da prisão do deputado estadual Mauro Savi (DEM), preso em decorrência da Operação Bônus, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Gaeco – em 9 de maio deste ano. O HC do parlamentar tem como relator, o desembargador José Zuquim Nogueira.
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso deu parecer contrário ao pedido de revogação da prisão preventiva de Savi, como também do ex-secretário Paulo Taques, do advogado Pedro Jorge Zamar Taques e outros dois presos na Operação Bônus.
No recurso, a defesa de Mauro Savi alega que o parlamentar não participou dos ilícitos ocorridos no Detran e que há “incongruência” no que diz a investigação do Ministério Público e o que foi dito pelos delatores. Além disso, os advogados citam que não existiria motivos para que o deputado continue preso, pois sua prisão não tem requisito da “contemporaneidade”, devido aos crimes imputados terem ocorridos até agosto de 2014.
Vale lembrar que Savi é acusado de ser um dos líderes no esquema de desvio de dinheiro público, através de um contrato entre a EIG Mercados junto ao Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran). O suposto esquema, segundo o MP, teria desviado R$ 30 milhões da autarquia estadual.
Atualizada em 15h00 - O advogado Paulo Fabrine, que defende Mauro Savi, em sua sustentação oral, disse que os processos penais têm que parar de ser pautado pela mídia e citou membros do Poder Judiciário que usaram decisões para promoção na política - juiz federal, juíza além do governador que era do Ministério Público Federal (MPF).