Ministério Público é contra revogação da prisão de Paulo Taques e Mauro Savi

(Foto: Divulgação)
O Ministério Público Estadual (MPE) emitiu parecer contrário aos pedidos de revogação das prisões do deputado estadual Mauro Savi (DEM), do ex-chefe da Casa Civil Paulo Taques, do seu irmão Pedro Zamar Taques e dos empresários José Kobori e Roque Anildo Reinheimer.
Ambos tiveram a prisão preventiva decretada pelo desembargador do Tribunal de Justiça (TJMT), José Zuquim Nogueira no dia 9 de maio durante a 2ª fase da Operação Bereré, denominada Bônus, e que investiga um esquema de fraudes de aproximadamente R$ 30 milhões em contratos do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) para pagamento de propina a políticos, agentes públicos e empresários.
Para o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) e o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), a manutenção das prisões são necessárias pelo ‘risco que os investigados representam a ordem pública, tendo em vista que o contrato permanece vigente, bem como a possibilidade concreta de reiteração criminosa‘, diz trecho do parecer.
O MP ainda afirma “que não foi apresentado nenhum fato que alterasse as circunstâncias existentes no momento da decretação da prisão preventiva, razão pela qual não se justifica a revogação da segregação cautelar do requerente”.
O MP ainda ressalta o papel de cada um nos núcleos da organização: O de “Liderança”, “Operação” e “Subalterno”. De acordo com a denúncia, Mauro Savi e Paulo Taques atuavam no núcleo de liderança. Já José Kobori, Pedro Zamar Taques e Roque Anildo atuavam no núcleo de operações.
Caberá ao desembargador Zuquim decidir pela revogação ou manutenção das prisões.

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