Gilmar Fabris pede um "pouquinho de calma" para AL decidir sobre o futuro de Mauro Savi

O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) afirmou que defende que a Assembleia Legislativa dialogue com o desembargador José Zuquim, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, para entender os motivos que o levaram a recomendar que a Casa de Leis não vote pela soltura do deputado Mauro Savi (DEM), preso na segunda fase da "Operação Bereré".
Fabris deverá assumir o cargo de presidente, já que o deputado Eduardo Botelho, que teve o nome envolvido no esquema, já se declarou impedido para atuar no caso. "O desembargador Zuquim é uma pessoa de fácil acesso, precisa ouvi-lo para depois a gente tomar a providência do que deve ou não fazer", defendeu, acrescentando que "nosso companheiro Mauro Savi tem advogado aqui fora e ele deve dizer qual o caminho mais correto".
Mauro Savi foi preso na semana passada, juntamente com o ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques e o irmão dele Pedro Zamar Taques. Savi é apontado pelo Ministério Público Estadual como um dos líderes de um esquema de recebimento de propina no âmbito do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Ele teria orquestrado o esquema, além de receber propina para a manutenção de um contrato da empresa EIG, com o Estado, segundo a denúncia.
Gilmar Fabris, em entrevista a Rádio Capital FM, na manhã desta terça-feira (15), afirmou que há tempo suficiente, nesta semana, para se decidir sobre o futuro de Mauro Savi. Ele ainda destacou que é necessário ter um "pouquinho de calma". O deputado Fabris, que já foi preso no ano passado, também acusado de obstrução da justiça, no âmbito de outra operação, desta vez da Polícia Federal, ressaltou que tem conhecimento de que a "cadeia não é bom para ninguém. A coisa não é fácil e muito triste. É uma tristeza só e eu não recomendou isso nem para inimigo, quanto mais para um amigo, que eu não quero que passe por isso".
Por: PNB Online

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