Fabris diz que seria “imbecilidade” votar soltura de Savi agora

O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) disse que seria uma “imbecilidade” da Assembleia Legislativa votar a soltura do colega Mauro Savi (DEM), diante da decisão do desembargador José Zuquim Nogueira, que vedou os parlamentares de soltá-lo.
Em outubro do ano passado, Fabris também foi solto por decisão da Assembleia, depois de passar 40 dias preso em flagrante na Operação Malebolge, acusado de obstruir a investigação.
“Eu não sou nenhum imbecil”, disparou Fabris, em entrevista na manhã desta quarta -feira (16). “Se o desembargador recomendou que a Assembleia não tem poder de votar, seria uma imbecilidade a Assembleia fazer isso neste momento. Não é hora de colocar os Poderes em choque”, declarou.
Ele disse ainda que qualquer um dos 24 deputados pode conduzir a sessão para votar sobre a libertação de Savi. “Quando a sessão é mamão com açúcar, quem chega primeiro toca. Por que quando o caso é polêmico tem que ser o Gilmar Fabris? Pode até ser eu, mas não vamos tocar a sessão se ela for polêmica”, disse.
Fabris é o 1o vice-presidente da Assembleia. Como o presidente Eduardo Botelho (DEM) se declarou impedido de conduzir a votação por ser investigado na mesma operação que Savi, Fabris seria o responsável por presidir a sessão. Mauro Savi foi preso na quarta-feira passada na Operação Bônus ( segunda fase da Bereré), suspeito de liderar um esquema de corrupção no Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

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