ROMILSON DOURADO
DO RDNEWS
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Os 12 partidos que sustentam a candidatura de Wilson Santos (PSDB) ao Palácio Alencastro devem eleger entre 10 e 12 vereadores, enquanto o bloco pró-Emanuel Pinheiro (PMDB) tende a ficar com até 10 vagas no Legislativo cuiabano. As três agremiações que estão com Julier Sebastião (PDT) vão assegurar, no máximo, duas cadeiras.
No caso daqueles que concorrem no palanque de Serys Slhessanreko (PRB), a esperança é de garantir ao menos um parlamentar. Concorrentes na proporcional que estão com o Procurador Mauro de Lara (Psol) e com Renato Santanna (Rede) não vão eleger ninguém à Câmara.
Existem, nos bastidores, projeções feitas por lideranças, apontando possíveis eleitos, seja por partido, seja por coligação. Este Blog fez levantamento e arrisca a revelar nomes dos mais cotados. Levou-se em consideração a densidade eleitoral, resultado de pesquisas, histórico de outras campanhas, estruturas logísticas e financeiras, apoios e propostas.
O quociente eleitoral em Cuiabá deve exigir 12,6 mil votos para cada uma das 25 cadeiras por partido e/ou coligação. Em 2012, o quociente foi de 12.321 votos. E, a partir deste pleito, com a égide da nova reforma, o candidato, para ser eleito, precisa alcançar ao menos 10% do quociente eleitoral, algo em torno de 1.300 votos. São 475 candidatos, uma média de 19 por vaga.
Pró-Emanuel
Os partidos que estão com Emanuel acreditam que façam de 8 a 10 vereadores. Se dividiram em cinco coligações, incluindo PRP e PSC que concorrem isoladamente com chapas próprias. Na aliança com PMDB, PR, Pros, PMB e PPL, os que reúnem mais chances de vitória são os ex-vereadores Mário Lúcio e Ralf Leite e Gustavo Costa, que tem apoio da deputada Janaína Riva. Os três são da legenda peemedebista.
Pelo PR, a principal referência é o vereador Chico 2000, assim como Luciana Zamproni no PMB e o cantor Marechal no PPL. Dois se destacam no Pros, o vereador Dilemário Alencar e o advogado Carlos Frederick. No geral, esse bloco de 5 legendas sonha eleger três.
Outra coligação pró-Emanuel com 3 siglas (PTB, PT do B e PTC) pode assegurar duas cadeiras. No caso do PTB, a maior esperança é o já vereador Marcus Fabrício, da mesma forma o PT do B com o parlamentar Juca do Guaranã. No PTC, a maior aposta é o sindicalista Edmundo Cesar.
O PP e o Solidariedade estão coligados e esperam também eleger dois. Pelo PP, estão no páreo com mais chances o vereador Paulo Araújo, o ex-vereador Arnaldo Penha e o sindicalista Luis Cláudio. Pelo Solidariedade, destaca-se Marco Aurélio, ligado à Federação das Indústrias.
Pró-Wilson
As 12 legendas do palanque de Wilson, sob expectativa de conquistar de 10 a 12 vagas na Câmara, estão em seis coligações proporcionais.
A mais “pesada” agrupa três partidos: PSDB, DEM e PSD.
Enquanto o Democratas não tem um nome com chance de ganhar, há uma “inflação” de candidatos competitivos na sigla tucana, como os vereadores Adevair Cabral, Lueci Ramos, Maurélio Ribeiro, Renivaldo Nascimento, Ricardo Saad e o ex-vereador Everton Pop.
O PSD tem dois, sendo eles o vereador e apresentador de TV Toninho de Souza e o ex-vereador Antonio Fernandes. Essa tríplice-aliança acredita em quatro cadeiras.
O PSB do prefeito Mauro Mendes lançou chapa pura. Espera assegurar entre 3 e 4 vagas. Com maiores chances são os vereadores Adilson da Levante e Onofre Júnior, assim como o ex-vereador Misael Galvão, o empresário Fábio Defanti, o Fabinho Promoções, e os ex-secretários municipais Gilberto Figueiredo (Educação), Marcelo Bussiki (Controladoria-Geral) e Beto Corrêa (Governo).
O PV também concorre com chapa pura e com cinco nomes entre os mais cotados e dentro da expectativa de assegurar até duas vagas. Se destacam o vereador Mário Nadaf, o filho do ex-deputado João Malheiros, Justino Malheiros, o ex-secretário Andelson Gil do Amaral, além de Zidiel Coutinho e Rauf Macedo.
Ainda pelo palanque de Wilson, cinco pequenos partidos se juntaram, mas com apenas um nome de maior densidade, o do vereador Marcrean dos Santos (PRTB). Pelo PSDC, que lançou chapa própria, também existe um com chance de vitória, o suplente de deputado e cabo PM Elizeu Nascimento, hoje na Assembleia no lugar do titular Wancley Carvalho. O PSL, com chapa pura, tem o vereador Wilson Kero-Kero e está sob risco de não eleger ninguém.
Pró-Julier
Pelo PDT do candidato a prefeito Julier Sebastião, a maior aposta é o ex-vereador Dito Labamba. Pelo PT, que hoje tem bancada com dois parlamentares, três registram as maiores densidades eleitorais: vereadores Arilson Silva e Alan Kardec e o servidor público Robinson Cireia. Maurício Munhoz disputa pelo PC do B.
Três partidos que estão com Julier a prefeito fecharam única coligação na proporcional. Devem garantir no máximo duas vagas.
Serys e Procurador Mauro
Já o Psol, que tem 16 na disputa a vereador, enfrenta uma situação curiosa. O candidato a prefeito Mauro de Lara deve obter votação expressiva com reflexo nos concorrentes proporcionais. Mas, por outro lado, como nenhum deles deve “estourar” em votação e ainda enfrenta a cláusula de barreira, que impõe ao menos 1.300 votos por vaga, o Psol dificilmente eleger um vereador.
A principal referência na corrida à Câmara Municipal dos dois partidos que estão com Serys é o vereador Néviton Fagundes, que busca a reeleição pelo PRB. No nanico PTN ninguém se destaca. Essa aliança PRB-PTN pode garantir, no máximo, uma vaga.
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