Aposentadoria de R$ 25 mil de Emanuel Pinheiro é legal, mas imoral, dizem adversários

Emanuel Pinheiro contribuiu durante 5 anos e se aposentou; “Isso é um direito meu. Eu contribuí para o fundo e estou recebendo o que é meu de direito”, responde

Pinheiro recebe mais de R$ 20 mil por mês de aposentadoria

O 1º debate dos candidatos à Prefeitura de Cuiabá, transmitido nesta segunda-feira (29), pela TV Record Cuiabá, foi marcado por intensas trocas de farpas entre os seis concorrentes ao Palácio Alencastro. Na "arena das críticas e acusações" sobrou para o candidato Emanuel Pinheiro do PMDB, responder à candidata Serys Slhessarenko (PRB) e ao ex-juiz federal Julier Sebastião (PDT), sobre a moralidade da aposentadoria, recebida por ele como deputado estadual, sendo que continua a atuar como parlamentar na Assembleia Legislativa.

“Sou aposentada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e nada mais. O senhor recebe quanto por mês entre salário e aposentadoria?”, questionou Serys.

Durante o debate, Julier questionou qual era o ponto de vista do parlamentar em relação ao aumento da idade mínima para se aposentar no Brasil, aliado ao fato de ele ter se aposentado aos 32 anos e receber mais de R$ 25,3 mil pelo Fundo de Aposentadoria Parlamentar (FAP). Pinheiro não respondeu a questão e disse que contribuiu para o fundo e que por direito teria que receber o auxílio.    

“Isso é um direito meu. Eu contribuí para o fundo e estou recebendo o que é meu de direito”, respondeu Pinheiro

Serys aproveitou o momento para destacar que foi deputada estadual, além de ter sido senadora da República, e nunca requereu a aposentadoria.

De acordo com ela, o que foi feito pelo peemedebista ao concordar com o recebimento do FAP é legal, porém imoral. “Sou aposentada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e nada mais. O senhor recebe quanto por mês entre salário e aposentadoria?”, questionou Serys.

Pinheiro não tocou no assunto de valores, mas reforçou que fez uso do seu direito para solicitar a aposentadoria. “Isso é um direito meu. Eu contribuí para o fundo e estou recebendo o que é meu de direito”, respondeu Pinheiro que não permaneceu na questão por mais tempo.