Procurador garante sair sozinho e vê revolução de Mauro só na TV

Candidato crítica promessas não cumpridas de Mauro Mendes
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O procurador da Fazenda Nacional, Mauro César Lara de Barros, mais conhecido como Procurador Mauro (PSOL), anunciou oficialmente nesta segunda-feira que pretende concorrer a prefeito de Cuiabá nas eleições de outubro deste ano. Na disputa, entrará novamente sem firmar alianças e concorrendo numa chapa pura formada pelo Partido do Socialismo e Liberdade (PSOL). “A política do PSOL continua a mesma. Não faremos alianças. Sou pré-candidato sozinho”, disse.
A declaração foi dada nesta segunda-feira (29) em entrevista ao jornal do Meio Dia da TV Record (canal 10). O procurador Mauro aposta na simpatia do eleitorado cuiabano como forma de atingir êxito na disputa eleitoral.
Ele lembrou da eleição para deputado federal quando foi o sexto mais votado no Estado, mas não foi eleito por conta dos critérios de proporcionalidade. “Temos chances reais tendo em vista que foram 84.208 votos e 58 mil só em Cuiabá. A reforma política aprovada pelo Congresso Nacional foi, na verdade, uma contrarreforma, pois reduziu o tempo de propaganda eleitoral e impediu a participação do PSOL nos debates. Nossa campanha será focada nas redes sociais e na força da militância”, disse.
O procurador Mauro ainda criticou duramente a gestão do prefeito Mauro Mendes (PSB), que deve disputar a reeleição, alegando que setores essenciais da administração pública como a saúde e o transporte coletivo não receberam a atenção necessária. “Estamos vivendo o caos na saúde apesar da propaganda apresentar uma revolução. O prefeito prometeu um novo pronto socorro até o final de 2014 e  a obra ainda é inicial. O transporte coletivo é péssimo. O prefeito prometeu uma nova frota de ônibus, o que é uma mentira. Nada foi feito, um verdadeiro tiro no pé”, disse.
A proposta de manter a distribuição de água e o tratamento de esgoto sob a responsabilidade da CAB Ambiental também é criticada pelo procurador Mauro que defende a retomada dos serviços pelo município. “A concessão não foi o melhor caminho. Defendíamos a intervenção nas eleições de 2012 e ainda mantemos essa postura. Para 2016 o município tinha programado R$ 9 milhões de reais em saneamento básico. Essa quantia é pouca para atender a demanda. O poder público precisa assumir este serviço”, receitou.
Por fim, o procurador Mauro criticou a proposta do município em terceirizar o serviço de iluminação. A licitação na ordem de R$ 759 milhões foi suspensa pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) e pelo juiz da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Popular, Luis Aparecido Bortolussi Junior. “Existem interesses não muito claros em terceirizar o serviço da iluminação para a iniciativa privada. Essas licitações estão sendo prometidas desde o primeiro dia do mandato e agora surge como mentira do prefeito. O maior exemplo disso foi a licitação do transporte coletivo que opera com contratos precários. Não é uma licitação feita no apagar das luzes que vai melhorar o serviço”, disse.

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