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O governador Pedro Taques (PSDB) criticou o grupo político que apoia ocandidato a prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB). Para Taques, o peemedebista falta com a verdade ao afirmar ser possível concluir as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) sem recursos dos governos estadual e federal.
“É impossível o Município fazer uma obra desse porte. Se o Município de São Paulo, que tem a terceira maior arrecadação do Brasil, não dá conta, imagina o orçamento de Cuiabá? Isso é uma piada”, afirmou.
Ainda segundo Taques, nenhum Estado consegue executar uma obra como a do VLT sem o aporte financeiro da União. Isto porque a conclusão do modal custaria mais R$ 600 milhões para os cofres estaduais. Até o momento, a obra já consumiu R$ 1,06 bilhão do Estado.
“O VLT não é um problema só do Estado, porque não temos R$ 600 milhões no caixa para resolver isso. E o Ministério das Cidades está nos ajudando. Nenhum Estado consegue fazer VLT sozinho. Precisa do apoio da União”, disse o governador.
Pedro Taques também observou que Cuiabá precisa da continuação das obras do novo Pronto-Socorro, das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e do recapeamento das avenidas da Prainha, Historiador Rubens de Mendonça (do CPA) e Fernando Correa, obras que são executadas com recursos do Governo do Estado.
Na opinião de Taques, a forma como a obra do VLT foi conduzida e não concluída demonstra a falta de compromisso dos ex-gestores do Estado. “Cuiabá precisa de um prefeito que realize obras com responsabilidade, da forma como feita a Avenida das Torres, por exemplo. Obras que permitam que a capital se modernize e se desenvolva, mas sem quebrá-la”, completou.
Pedro Taques lembrou que Emanuel Pinheiro é do mesmo partido do ex-governador Silval Barbosa, preso há quase um ano, pela Operação Sodoma, que apurou um suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro público.
Conforme a operação, os responsáveis pelo esquema teriam lucrado R$ 2,6 milhões, entre 2013 e 2014, por meio da cobrança de propina para a concessão de incentivos fiscais pelo Prodeic (Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso).
“Não podemos permitir que façam com Cuiabá o que fizeram com Mato Grosso. O mesmo grupo que quebrou o Estado, agora, quer quebrar nossa Capital”, pontuou o governador.
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