Marqueteiro de Pinheiro diz que candidato tucano pode ‘manchar’ o governo de Taques após rejeição detectada por pesquisa

Segundo pesquisa de Ibope, Wilson Santos está com 35,5 % de rejeição

O deputado Wilson Santos (PSDB) pode contaminar a imagem de Pedro Taques, isso porque o governador é um dos principais articulador da campanha do candidato tucano para a prefeitura de Cuiabá nessas eleições. O marqueteiro da Campanha de Emanuel Pinheiro (PMDB),Antero Paes de Barros, avaliou a rejeição de 35,5% da candidatura  do adversário detectada pelo instituto Voice Pesquisas.

Segundo Antenro, essa rejeição poderá contaminar o governo Taques. Para ele, pode acabar contaminado a imagem do governador e a avaliação da sua administração. “Do mesmo jeito que Wilson aposta na possibilidade de que o apoio do Taques pode fazer com que ele suba, também é verdadeira a outra face da moeda: que, ao apoiá-lo, pode cair a popularidade do governador” afirmou ele.

O marqueteiro reconheceu a importância do apoio de Taques ao candidato tucano. Segundo ele, é claro que o Taques tem prestígio, ele é o governador. Isso pode ajudar o Wilson, mas da mesma forma que um bom prestígio pode alavancar a campanha que está mal, quem está muito rejeitado também pode baixar quem tem muito prestígio.

Para Antero, 35,5% de rejeição é um cenário “difícil de reverter” para qualquer candidato em uma disputa majoritária. “Quem tem 35% de rejeição entre seis candidatos, é algo difícil de administrar. Wilson é um bom candidato, pessoalmente preparado, fala bem. Mas tem uma rejeição que será difícil tirar”, disse ele.

Sem perseguição

O ex-senador defende a hipótese que, o governador Pedro Taques, caso o candidato tucano perca as eleições, tratar de maneira isenta o próximo prefeito. Antero disse esperar que o ele participe da campanha de Wilson de forma ativa.

 Para Antero, ele não pode transformar o Palácio Paiaguás em um comitê eleitoral e com certeza ele não fará isso. “O governador Pedro Taques é muito firme de suas responsabilidades e não tenho dúvida de que vai apoiar, democraticamente, mas jamais vai assumir o papel de perseguidor do ganhador da eleição. Essa não é a postura do governador”, concluiu.