
A primeira campanha eleitoral na qual vigora a proibição de empresas em doar dinheiro para candidatos se reflete na baixa arrecadação de dinheiro comparado aos pleitos anteriores. O movimento financeiro dos candidatos a prefeitura de Cuiabá é tímido, comparado a campanhas anteriores, onde as empresas bancavam a maior parte das campanhas.
De acordo com a informação divulgada no sistema divulgacand2016 do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o candidato a prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) lidera as arrecadações na capital do Estado. Até o momento, conseguiu arrecadar R$ 199.772 mil.
Deste montante, 83,6% foi uma transferência financeira feita pelo PMDB e somente R$ 32.772 mil vindo de doações de pessoas físicas. Não foi informado o valor das despesas.
O candidato a prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), conseguiu arrecadar R$ 150 mil. Este dinheiro foi transferido pelo partido a sua campanha eleitoral. De acordo com o relatório financeiro entregue a Justiça Eleitoral, R$ 50 mil foi gasto com a empresa KGM Assessoria Institucional e R$ 100 mil com a Almeida Orro Sociedade de Advogados.
A candidata Serys Slhessarenko (PRB)obteve R$ 120 mil por meio de seu partido político, mas ainda não constava nenhuma despesa feita com esse dinheiro. O candidato Procurador Mauro (PSOL) recebeu apenas R$ 13,109 mil que é uma doação feita pelo seu partido político. Até o momento, sua candidatura já registra a entrega de três relatórios financeiros a Justiça Eleitoral sem a necessidade de nenhuma retificação.
Ainda não consta nenhuma doação financeira feita aos candidatos Julier Sebastião da Silva (PDT) e Renato Santana da Rede Sustentabilidade.
De acordo com levantamento do TSE que levou em consideração dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o teto de gasto da campanha eleitoral para prefeito de Cuiabá é de R$ 9,004 milhões.
Fonte: Folhamax
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