Após o prefeito Mauro Mendes (PSB), ter anunciado sua retirada da disputa eleitoral deste ano, zerando assim, a disputa para a Prefeitura de Cuiabá, (já que até as vésperas das convenções partidárias, Mendes era líder nas pesquisas), a eleição na capital, marca a tentativa dos candidatos ao cargo majoritário desvinculares dos políticos envolvidos nas 24 Operações que foram realizadas, até o momento, pela Policia Federal, Civil, Fazendária e pelo Gaeco, no Estado.

Já o tucano Wilson Santos foi ungido dentro do ninho na prorrogação neste jogo de xadrez politico, para ser o candidato governista para disputar a majoritária em outubro. Embora já sob o desgaste de representar uma gestão com problemas junto ao funcionalismo publico, devido aoRGA, também terá dificuldade em desvincular do ex-secretário de Educação do Estado,Perminio Pinto (PSDB), que foi levado para trás das grades na "Operação Rêmora", que esta envolvido segundo o GAECO em pelo menos 23 obras de reforma e construção de escolas públicas que totalizam mais de R$ 56 milhões.

Longe das "sombras", desponta o eterno candidato, procurador Mauro Cesar Lara (PSOL), que está na sua sexta campanha seguida, e que busca distância de políticos tradicionais. No momento aparece liderando as pesquisas, em um misto de voto de protesto. Completam a lista:Serys Slhessarenko (PRB), esta será a terceira vez que a ex-senadora deve concorrer à prefeitura de Cuiabá. Julier Sebastião (PDT) vem pela primeira vez, e já tentou em outras oportunidades mais foi barrado pelo então PMDB de Carlos Bezerra na época em que estava filiado no partido, e Renato Santana (REDE) que chega confiante em sua primeira disputa eleitoral.
Olhar para eleição 2016, tem que enxergar 2018
As eleições em Cuiabá e nos municípios considerados polos regionais em Mato Grosso sempre foram e cada vez continua sendo mais acirradas, pois se concentram uma grande massa de eleitores e definem os rumos das eleições futuras para governador, senadores, deputados federais e estaduais.
Cuiabá conta com 441.461 eleitores, 19,5% do eleitorado do estado que é de 2.169.030 eleitores e Várzea Grande, o segundo colégio eleitoral, com 183.011, que representa 8,1% de eleitores, assim, o Aglomerado Urbano Cuiabá/Várzea Grande representa 27,6% dos eleitores do Estado, indicando que as eleições nesses dois municípios tem uma alta representatividade e peso politico no cenário estadual, razão pela qual todos os partidos e seus caciques tem um olhar todo especial para o que pode acontecer em outubro vindouro nessas duas cidades.
Para o professor universitário, aposentado e mestre em sociologia da UFMT, Juacy da Silva, diante deste cenário politico na capital, com dispersão de votos, haverá segundo turno, de forma polarizada entre o tucano Wilson Santos que contará com apoio do governador Pedro Taques, do vice-governador Carlos Fávaro e do presidente da Assembleia Legislativa deputadoGuilherme Maluf e um apoio meio murcho do prefeito Mauro Mendes, que não cansa de dizer que "não morre de amores por Wilson Santos", e de outro lado Emanuel Pinheiro, agora noPMDB, partido que por cinco anos esteve no poder com o governador Silval Barbosa.
"Parece que pelo andar da carruagem a balança desta corrida, por enquanto, está ligeiramente pendendo para o lado de Wilson, que assim, poderia resgatar alguns programas de sua gestão em Cuiabá e dar continuidade a outras ações do atual prefeito, mesclando com novas propostas para preparar Cuiabá que em breve estará comemorando seus 300 anos", finalizou o professor Juacy da Silva.
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