A derrota do Tempo Novo em 2018, tanto na disputa majoritária quanto na proporcional, em que a base aliada viu desidratar sua presença na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional, encerrou o segundo ciclo de poder em Mato Grosso pós-redemocratização (o primeiro havia sido protagonizado pelo então PMDB e aliados) e abriu uma janela para o surgimento de novos protagonistas na política do Estado. De olho nessa oportunidade, novos grupos se articulam para assumir o papel principal nas eleições de 2020 (especialmente na disputa pela Prefeitura de Cuiabá) e 2022, quando será escolhido o sucessor de Mauro Mendes (DEM).
Nesse momento, já é possível identificar alguns desses grupos. Um deles é formado pelo senador Wellington Fagundes(PR), o ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi(PP). Outro tem o deputado estadal Eduardo Botelho(DEM), que é candidato a prefeitura de Várzea Grande.
Um terceiro bloco forma-se em torno do senadora Selma Arruda(PSL). A “quarta via”se organiza. Em algum momento, esses grupos podem forjar algum tipo de aliança entre si.
Novas regras eleitorais obrigam partidos ao voo solo
O raciocínio dos postulantes é de que não há perspectiva de que o grupo que está ao lado de Mauro Mendes ou do prefeito Emanuel Pinheiro tenha a mesma longevidade, porque os partidos que compuseram a aliança com o democrata ensaiam voos solo, impelidos pelas mudanças nas regras eleitorais.
O raciocínio dos postulantes é de que não há perspectiva de que o grupo que está ao lado de Mauro Mendes ou do prefeito Emanuel Pinheiro tenha a mesma longevidade, porque os partidos que compuseram a aliança com o democrata ensaiam voos solo, impelidos pelas mudanças nas regras eleitorais.
A partir de 2020, não são mais permitidas as coligações proporcionais. Sendo assim, as legendas precisarão mais que nunca de um cabeça de chapa majoritária que puxe votos para candidatos a vereador. Para ter acesso ao Fundo Partidário, que hoje é a maior fonte de renda dos partidos, em 2022 eles terão de ter 2% dos votos válidos, entre outras exigências.
Desgaste de Emanuel Pinheiro faz com que adversários enxerguem fracasso eleitoral
Ajuda a alimentar a pretensão daqueles que almejam o protagonismo político em Cuiabá o desgaste sofrido pelo prefeito Emanuel Pinheiro(MDB). Pesquisas internas que circulam nas mãos de políticos cuiabanos, segundo relatos ouvidos pelo Caldeirão Político, apontam que os dois primeiros anos da atual administração à frente da Prefeitura de Cuiabá feriram gravemente o capital político do emedebista.
Ajuda a alimentar a pretensão daqueles que almejam o protagonismo político em Cuiabá o desgaste sofrido pelo prefeito Emanuel Pinheiro(MDB). Pesquisas internas que circulam nas mãos de políticos cuiabanos, segundo relatos ouvidos pelo Caldeirão Político, apontam que os dois primeiros anos da atual administração à frente da Prefeitura de Cuiabá feriram gravemente o capital político do emedebista.
Os futuros adversários – que podem estar dentro da própria administração – apostam que não haverá tempo de Emanuel Pinheiro se recuperar, a ponto de ser possível batê-lo em 2020. “Obra em fim de mandato não engana mais a população”, disse um vereador da base do prefeito.
Os pinheiristas contam com o caixa cheio para gastar em obras nesses quase 20 meses que restam antes da eleição para reverter o quadro e com a pulverização de candidatos – o que garantiria o prefeito em um provável segundo turno com cerca de 20% dos votos no primeiro turno.
Grupos apostam no desejo de renovação
Políticos ouvidos pelo Caldeirão Político durante toda a semana apostam que o desejo de mudança por parte do eleitor ainda não foi saciado. O resultado das urnas em 2018, que feriu profundamente o Tempo Novo, a ponto de estrelas tucanas como Pedro Taques terem naufragado, é, para muitos, apenas o início de um processo que não terminou.
Políticos ouvidos pelo Caldeirão Político durante toda a semana apostam que o desejo de mudança por parte do eleitor ainda não foi saciado. O resultado das urnas em 2018, que feriu profundamente o Tempo Novo, a ponto de estrelas tucanas como Pedro Taques terem naufragado, é, para muitos, apenas o início de um processo que não terminou.
“A repaginação da política nas eleições [de 2018] foi demarcatória. A sinalização [do eleitor] foi de que ele quer mudanças, novas formatações, não só de pessoas, mas de práticas”, diz o deputado federal Valtenir Pereira, ele mesmo um dos possíveis candidatos a prefeito de Cuiabá no ano que vem.
Grupos começam a pensar nos nomes dos candidatos
Restando menos de dois anos para as eleições municipais, os novos blocos de poder começam a definir os nomes que entrarão na disputa, para enfrentar os grupos já tradicionais.
Restando menos de dois anos para as eleições municipais, os novos blocos de poder começam a definir os nomes que entrarão na disputa, para enfrentar os grupos já tradicionais.
É consenso entre eles que o governador Mauro Mendes terá um candidato à Prefeitura de Cuiabá (o nome preferido é do ex-deputado federal Fábio Garcia(DEM) desponta com um dos favoritos. A candidatura de Emanuel Pinheiro à reeleição parece cada vez mais uma realidade – tanto que o prefeito tem demonstrado desconforto com a movimentação de partidos que têm posições na Prefeitura.
Projeta-se também que o PT terá um nome, provavelmente repetindo a candidatura. Espera-se, ainda, um candidato ligado ao ex-governador Pedro Taques.
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