Mendes critica antecipação do processo eleitoral para Prefeitura de Cuiabá

"Temos que parar de falar em eleições e falar dos problemas reais", disse governador

Mayke Toscano/Secom-MT
Mauro Mendes
O governador Mauro Mendes
O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que somente irá tratar sobre o processo eleitoral de 2020, para a Prefeitura de Cuiabá, no próximo ano. Isso porque uma série de partidos já começaram a se articular nos bastidores para o comando do Palácio Alencastro.

No grupo de Mendes, um dos principais nomes seria o do secretário de Saúde Gilberto Figueiredo (PSB). Além disso, o MDB integra a base de apoio do governador e defende a reeleição do prefeito Emanuel Pinheiro.

Questionado sobre o assunto, o democrata disse ser cedo para falar em eleição e que está mais preocupado em administrar o Estado.

“Desde que estreei no cenário político, em 2008, sempre disse e repeti e acredito muito em uma frase: Temos que parar um pouco de falar em eleições e falar dos problemas reais que afligem e afetam a todos nós. Vamos deixar 2020 para 2020”, disse ele em conversa com a imprensa, nesta semana.

“Eu não falarei de eleição de 2020 antes que se abra o próximo ano. E essa mesma frase eu disse em 2009, em 2011, em 2013, em 2015. Eu sempre mantive essa linha, porque acho que vivemos muito política eleitoral e fazemos muito pouco a política dos problemas reais que afligem a todos nós”, afirmou.

Questionado sobre a possibilidade de apoiar Gilberto Figueiredo - que além de ser seu secretário, é seu amigo - ou Emanuel Pinheiro, Mendes desconversou.

“Não vou falar sobre eleição. Para essa pergunta, idem resposta anterior”, disse.

Apoio do MDB

Na última semana, Mendes articulou a permanência do MDB em sua base de apoio na Assembleia Legislativa. A sigla, que esteve no arco de aliança do democrata nas eleições, vinha fazendo críticas à atual administração e apontando dificuldades de relacionamento.

Mendes deu ao deputado Romoaldo Junior (MDB) a vice-liderança do Governo na Assembleia. E pediu o apoio dos parlamentares.

“Existe um modelo de democracia no nosso País que eu não inventei. Para que você possa no Executivo administrar com tranquilidade, precisa ter uma base parlamentar que garanta com tranquilidade o apoio aos principais e importantes projetos que são para o bem da sociedade”, afirmou.

“Já disse a eles que se em algum momento for algum projeto lá [para Assembleia] que não for bom para Mato Grosso, estão autorizados a votar contra. Tenho feito diálogo político, sim, com o MDB e com todos os partidos, porque entre as atribuições que exerço, na condição de governador, o diálogo político é essencial. Temos que dialogar, ouvir críticas, sugestões e os partidos também têm pessoas que foram eleitas democraticamente para representar a sociedade”, explicou.

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