Testemunha afirmou aos policiais que áudios foram enviados por garota de 19 anos
Representantes de escolas estaduais registraram boletim de ocorrência e cobraram providências
KARINA STEIN
DA REDAÇÃO
Uma jovem identificada pelas iniciais G.M.R., de 19 anos, foi presa na noite desta segunda-feira (18) após ser apontada como suspeita de enviar áudios em grupos de WhatsApp relatando um plano de massacre em escolas de Várzea Grande.
De acordo com o boletim de ocorrência, a equipe de inteligência do 4º Batalhão da Polícia Militar recebeu informações de que G.M.R. seria autora de ameaças contra as escolas Jaime Veríssimo de Campos Junior, no Bairro Tarumã, e Marlene Marques de Barros, no Jardim Imperial.
Representantes das escolas registraram boletins de ocorrência e pediram que providências fossem tomadas. Uma testemunha também foi à Polícia e afirmou que a suspeita havia enviado áudios em um grupo intitulado "Massacre MT".
Uma equipe da Polícia Militar conseguiu localizar a suspeita em sua casa, no Bairro Mapim, em Várzea Grande. Ao ser questionada sobre as supostas ameaças direcionadas às escolas, ela informou que, no domingo (17) uma pessoa identificada como B. L., havia criado um grupo no WhatsApp para organizar massacres em escolas de Mato Grosso, seguindo os moldes do atentado ocorrido na cidade de Suzano (SP), no dia 13 de março.
A suspeita afirmou ainda que assim que foi adicionada, mandou uma mensagem para o criador do grupo com os dizeres “eu to de boa mano”. Porém, antes de sair do grupo, ela tirou um print da conversa e publicou a imagem na ferramenta status do WhatsApp com a legenda “o bagulho vai ficar louco”.
Ela foi conduzida para a delegacia. A Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (Gecat), da Polícia Civil (PJC), vai investigar o caso.
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