Emanuel se reúne com ministro, mas recurso para Santa Casa só após plano de ação

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O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) e a direção da Santa Casa de Misericórdia terão de trabalhar juntos em um plano de ação a ser apresentado para o Ministério da Saúde, para regularizar a situação da unidade filantrópica, que suspendeu os serviços recentemente.

Isto foi decido após uma reunião com o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), de Mato Grosso Sul, nesta quinta (21), em Brasília. 

A reunião se estendeu durante todo o dia. Ao Site O Bom da Notícia, o assessor da presidência da República, o ex-deputado federal Victório Galli (PSL) informou que não foi tratado nada de valores para repasses.

Conforme ele, neste plano de ação deverá ser especificado todos os pontos necessários para que o atendimento seja retomado e pagamento dos salários dos funcionários, entre eles médicos e enfermeiros, da unidade filantrópica.

Participaram da reunião, o prefeito Emanuel, o senador Jayme Campos (DEM), o deputado federal Emanuelzinho (PTB), o assessor especial da presidência da república, o ex-deputado federal Victório Galli (PSL), o vereador Renivaldo Nascimento (PSDB) e outros vereadores por Cuiabá. 

O vereador tucano, Renivaldo Nascimento, disse ao O Bom da Notícia que Mandetta está disposto em apoiar a saúde municipal e que pediu para tratar o assunto com urgência. Reforçando, contudo, que nenhum valor de repasse foi tratado.  

Este encontro era para ter ocorrido nesta quarta (20), mas foi adiado para esta quinta. 

COLAPSO 

A Santa Casa de Misericórdia é um hospital filantrópico criado em 1717. Com 202 anos de existência, acumula um déficit de R$ 80 milhões por ano, identificados na gestão do ex-presidente Antonio Preza. Desde o dia 11 de março, a Santa Casa paralisou os atendimentos alegando falta de condições pelo fato de atraso em repasses da Prefeitura de Cuiabá.

O prefeito Emanuel emitiu nota, no último dia 12, afirmando que estava analisando documentos sobre a viabilidade de fazer repasses financeiros à unidade, que de acordo com a Prefeitura, teve os pagamentos suspensos por recomendação da Delegacia Fazendária, pois o hospital seria alvo de investigação, o que é negado pela direção da unidade de saúde. 

Preza afirma que Emanuel deve R$ 3,6 milhões para custeio de serviços emergenciais. Contudo, o prefeito nega. O ex-presidente da Santa Casa também diz que o gestor não passou cerca de R$ 12 milhões de emenda de bancada ao hospital.

Já Emanuel afirma que Ministério da Saúde confirmou que a Santa Casa de Misericórdia não poderia receber o repasse, mesmo a própria Prefeitura disparar em 19 de janeiro do ano passado uma matéria que garantia o repasse.

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