Greve na educação é mantida em Cuiabá após assembleia da categoria



O sindicato estima que o número de unidades paralisadas subiu para 90%.

Profissionais da rede municipal de educação rejeitam proposta apresentada pela Secretaria Municipal de Educação (SME) e continuam em greve. Entretanto, a categoria reforça a reivindicação de aumento de 4% a título de ganho real para todos os trabalhadores. A proposta que foi apresentada a categoria previa aumento de 2,5% para todos os trabalhadores e foi rejeitada em assembleia geral realizada na tarde de ontem. O percentual ainda seria dividido em duas parcelas, sendo que 1% seria pago em dezembro deste ano e o restante, 1,5%, no mes de janeiro de 2019.

“A proposta é tímida e não atende ao que pedimos, então optamos por rejeitar”, explicou João Custódio, presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), subsede Cuiabá. 

O sindicato estima que o número de unidades paralisadas subiu para 90% e que a taxa de profissionais que aderiram ao movimento grevista esteja na casa dos 75%. “Em muitas unidades, muitas pessoas estão reclamando que estão sendo pressionadas a não fazerem parte do movimento, caso contrário, terão o ponto cortado, falam sobre reposição”, disse Custódio. 

Todavia, o representante dos trabalhadores defendeu que a greve é legal e foram obedecidos todos os trâmites necessários, antes que as atividades fossem suspensas. O sindicalista complementa ainda que se for preciso, a greve será estendida. “Hoje vamos para o terceiro dia, caso seja necessário para o quarto, o quinto”, enumerou. 

Entretanto, o Sintep pontuou que está aberto à negociação, caso o poder público municipal tenha uma nova proposta para ser apresentada. “Nós nao gostaríamos de estar em greve, mas o prefeito Emanuel Pinheiro nos empurrou para isso”, lamentou Custódio. 

A greve dos profissionais da educação começou na segunda-feira (1º), depois que a categoria rejeitou a proposição apresentada pela SME, que previa a taxa de aumento reivindicada pela categoria, 4%, mas apenas para o servidor efetivo ou estável em exercício na função do cargo. Em tentativa de negociação, a secretaria encaminhou a outra proposição, também não acatada.

Outro lado - A SME informou ainda que não havia sido notificada oficialmente quanto à continuação da greve. Sobre as ameaças de represália, a Pasta disse que não procedem e que continua aberta para negociação.

Por: Gazeta Digitala

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