No dia 15 de outubro é comemorado o dia do Professor. Na capital, 3.044 Professores, entre efetivos e contratados, trabalham para atender 51 mil crianças de zero aos 15 anos, uma tarefa árdua, mas feita com muito carinho e dedicação, e que tem o reconhecimento da gestão Emanuel Pinheiro.
Para lembrar a data, o secretário municipal de Educação, Alex Vieira Passos fez um balanço e falou dos avanços conquistados na rede municipal de educação nos últimos 01 ano e 10 meses.
“Ainda não chegamos ao que queremos para a Educação em Cuiabá, mas estamos caminhando firmes em busca desse ideal e o nosso maior trunfo nesse processo são os profissionais que temos nos nossos quadros, dedicados, empenhados e comprometidos”, disse Alex Vieira Passos.
Entre os pontos positivos está o maior programa de valorização profissional já lançado pelo Executivo, resultado da determinação do prefeito Emanuel Pinheiro, que desde que assumiu a gestão do município, tem priorizado da Educação. O programa de valorização está contido na nova Lei Orgânica dos Trabalhadores da Educação que deve ser encaminhada à apreciação e votação na Câmara Municipal de Cuiabá ainda este ano.
Além disso, a recomposição salarial de 7,53% - 3,35% relativos ao RGA (Reajuste Geral Anual) já pagos em julho, mais 4% de ganho real para todos os profissionais da Educação. A publicação de todos os processos de elevação de nível paralisados e pagamentos dos respectivos retroativos e a realização de Concurso Público, são outros ganhos significativos.
A realização do concurso público para a Educação, contou o secretário, é uma reivindicação dos profissionais e foi autorizado no início deste semestre pelo prefeito Emanuel Pinheiro. A expectativa da secretaria é de que seu edital seja publicado ainda este ano e as provas aconteçam no primeiro semestre de 2019, para o preenchimento de aproximadamente 2 mil vagas.
“A gestão Emanuel Pinheiro investe e prioriza o ser humano. Com a nova Lei Orgânica, os aumentos reais nos próximos quatro anos representam um investimento em salários que vão ultrapassar os R$ 200 milhões. Além disso, estamos ampliando o atendimento psicológico, nutricional e terapêutico e investindo fortemente na formação continuada dos profissionais com programas importantes como o da Inteligência Emocional e outros. Tudo isso é valorização e reconhecimento”, salientou Alex Vieira Passos.
A prefeitura investe também na manutenção e revitalização da infraestrutura da rede municipal de ensino. Mais de 100 unidades já passaram pelas obras e dois novos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) estão sendo construídos e devem ser entregues em 2018.
Novos programas foram implementados como o que prevê a troca dos bens, equipamentos, carteiras e móveis das unidades escolares. De janeiro de 2017 até agora, 3 mil itens já foram entregues nas creches, CMEI’s e EMEB’s, além da sede, no valor de mais de R$1,4 milhões, em recursos próprios e do governo federal.
E o programa Climatizar é Humanizar, lançado pelo prefeito Emanuel Pinheiro que prevê, até o aniversário de Cuiabá, em abril, a instalação de 300 novos aparelhos de ar condicionado em 300 salas de aula. Desse total, mais de 30 salas de aula já receberam o equipamento.
“Todas essas ações visam dar as melhores condições possíveis para que nossas profissionais possam desenvolver suas atividades e demonstram o respeito e o reconhecimento que temos por eles”, destacou Alex Vieira Passos.
Estrutura
Atualmente, a rede pública municipal de Cuiabá atende 51.163 alunos de 0 a 3 anos (na creche), 4 e 5 anos (pré-escola), de 6 a 14 anos, no ensino fundamental regular e de 15 a 99 anos na educação de jovens e adultos (EJA). Esses alunos estão distribuídos nas 152 unidades de ensino, sendo 51 creches, 20 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), 89 Escolas de Ensino Fundamental, além de oito bibliotecas comunitárias.
Para atender essa demanda, a rede municipal conta com mais de 9 mil profissionais.
“Quando assumi a prefeitura de Cuiabá, fiz uma opção: olhar e trabalhar para as pessoas. Ao longo desses quase dois anos à frente da gestão temos trabalhado nesse sentido. Todas as ações implementadas pela minha gestão visam o respeito ao cidadão e ao servidor público. Na Educação não é diferente, nosso objetivo é melhorar cada vez mais e sabemos que mesmo com as adversidades e dificuldades encontradas, os professores se dedicam diuturnamente para que, num futuro muito breve, o município conquiste melhorias significativas na qualidade do ensino de Cuiabá”, salientou o prefeito Emanuel Pinheiro.
Saiba mais
A escolha do dia 15 de outubro como dia do Professor não foi por acaso. A data é consagrada à educadora Santa Teresa de Ávila, freira carmelita, mística e santa católica do século XVI, importante por suas obras sobre a vida contemplativa por meio da oração mental e por sua atuação durante a contrarreforma.
A data também faz referência ao dia em que D. Pedro I, imperador do Brasil, no ano de 1827, baixou um Decreto Imperial criando o Ensino Elementar no Brasil que obrigava as Escolas de Primeiras Letras (fase hoje que é conhecida como ensino fundamental) a ensinar para meninas e meninos a leitura, a escrita e as quatro operações de cálculo.
Nessas escolas também eram ensinadas noções gerais de geometria prática (essa última disciplina não era ministrada às meninas, que, em seu lugar, tinham aulas de corte e costura bordado e culinário). Graças ao decreto, as primeiras escolas primárias do país chegaram em todas as vilas, cidades e lugares mais populosos do Brasil, contribuindo para a difusão do saber escolarizado.
Cento e vinte anos depois, a data foi transformada em feriado: em 1947, Salomão Becker, um professor paulista, sugeriu que em 15 de outubro fosse dado aos professores um dia de folga, haja vista que o segundo semestre escolar era extenso – durante o período, que ia de 1º de junho a 15 de dezembro, os profissionais contavam com apenas dez dias de folga.
Além de amenizar o cansaço dos professores, na data eles reuniam-se para analisar os rumos do restante do ano letivo, momento em que também contavam com a participação dos alunos. A celebração, que era realizada todos os anos em São Paulo, ficou famosa em todo o país até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal nº 52.682, de 14 de outubro de 1963, aprovado pelo presidente João Goulart e pelo então ministro da Educação, Paulo de Tarso.
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