andidato ao governo criticou o envolvimento de ex-secretários de investigação por corrupção ao defender chapa com “partidos tradicionais”
O candidato ao governo Mauro Mendes (DEM) rechaçou críticas sobre concorrer nas eleições em aliança com partidos cujos filiados estão implicados em investigações por corrupção. O democrata fez menções principalmente aos casos de envolvimentos de ex-secretários do governo Pedro Taques (PSDB) em esquemas de desvios de dinheiro.
“Minha coligação com partidos tradicionais faz parte de acordo para conseguir tempo na propaganda eleitoral e o eleitor consegue entender isso. Com 45 dias de campanha, não vou ter tempo de percorrer os 141 municípios de Mato Grosso, mas vou chegar pela TV, pelo rádio”, disse em entrevista à rádio Vila Real, nesta segunda.
“E minha participação não implica que vá ter secretários presos por corrupção. Terminei eu mandato na prefeitura sem qualquer ação por improbidade administrativa. Meus secretários não foram envolvidos em ações por crimes públicos”, completou.
Recentemente, o governador Pedro Taques, que concorre à reeleição, disse que a aliança de Mauro Mendes envolve partidos tradicionais com nomes notoriamente implicados em investigação policial. O tucano fez referências a Carlos Bezerra e aos irmãos Júlio e Jayme Campos, políticos de longa data em Mato Grosso e já citados em processos investigatórios.
Ao rebater os comentários, Mendes, também sem citar nomes, se referiu ao ex-secretário de Educação (Seduc), Permínio Pinto, investigado por participação em organização criminosa de fraude de processos licitatórios, com recebimento de propina. Outra personagem aludida foi o primo de Taques e ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, investigação como suposto líder de operação de escutas ilegais de telefone.
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