KAMILA ARRUDA
O ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM), que registrou a sua candidatura ao Governo do Estado junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) nesta segunda-feira (13), declarou possuir um patrimônio de R$ 113,45 milhões.
Diante disso, Mendes é o candidato mais rico dentro os cinco postulantes ao comando do Palácio Paiaguás no pleito de outubro deste ano. Deste montante, 105,7 milhões diz respeito a ações que ele possui em empresas.
Além disso, o democrata possui duas casas, sendo uma avaliada em R$ 2,8 milhões e outra no valor de R$ 1 milhão. Ele ainda é proprietário de um prédio comercial estimado em R$ 378,1 mil.
O patrimônio apresentado por Mendes é inferior ao declarado à Justiça Eleitoral na eleição de 2012, quando ele foi eleito prefeito de Cuiabá. Na oportunidade, o democrata declarou possuir R$ 116,85 milhões em bens. Desta forma, ele teve uma queda em seu patrimônio de R$ 3,4 milhões em 6 anos.
Mendes encara a disputa pelo comando do Palácio Paiaguás com o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde Otaviano Pivetta (PDT) como vice. O pedetista declarou R$ 379 milhões em bens.
O montante representa um aumento de R$ 20 milhões em relação a 2016, quando saiu derrotado da eleição para prefeito de Lucas do Rio Verde. Na oportunidade, ele declarou ter um patrimônio de R$ 359 milhões.
Além do DEM e PDT, ainda fazem parte da coligação encabeçada “Pra Mudar Mato Grosso”, encabeçada por Mendes, o PSD, MDB, PSC, PMB e PHS.
Depois de Mauro Mendes, o candidato ao governo que possui o maior patrimônio é o senador Wellington Fagundes (PR). O republicano declarou à Justiça Eleitoral que possui R$ 8,98 em bens, sendo R$ 6 milhões quotas em diversas empresas. Além disso, ele possui aplicações e investimentos no montante de R$ 381.016,98, além de bens imóveis que somam R$ 941.937,50.
O patrimônio declarado por Fagundes neste ano é superior ao apresentado a Justiça Eleitoral em 2014, quando se elegeu senador da república. Na oportunidade, ele declarou R$ 8.666.604,04 em bens.
O senador possui como vice a advogada Sirlei Theis (PV). Ela declarou à Justiça Eleitoral possuir um patrimônio de R$ 425.500,00. Juntos eles foram a coligação “A Força da União”, que conta com 10 partidos, sendo eles o PR, PV, PRB, PT, PTB, Podemos, PMN, PC do B, PROS e PP.
O governador Pedro Taques (PSDB), por sua vez, que disputa a reeleição neste ano, declarou ter apenas R$ 361,7 mil em bens à Justiça Eleitoral. O seu único patrimônio é um apartamento no valor de R$ 359,4 mil. Os R$ 2,2 mil restantes estão depositados em sua conta bancária.
O gestor tucano apresentou uma queda em seu patrimônio no que diz respeito a 2014, quando foi eleito governador de Mato Grosso. Na ocasião, Taques declarou possuir R$ 1 milhão em bens, sendo um apartamento avaliado em R$ 800 mil, R$ 35 mil em conta corrente e dois carros, sendo um no valor de R$ 100 mil e outro de R$ 65 mil.
Já em 2010, quando disputou pela primeira vez uma eleição e foi eleito senador, o tucano declarou R$ 972,9 mil em bens.
Na eleição de outubro deste ano, Taques tem como vice o produtor rural Rui Prado (PSDB), que declarou R$ 11,3 milhões em bens a Justiça Eleitoral.
O montante é superior ao declarado na campanha passada, quando ele saiu preterido da eleição ao Senado Federal. Na oportunidade, ele declarou apenas R$ 1 milhão em bens.
Outro candidato que também já registrou a sua candidatura perante ao TRE é Moisés Franz (PSOL). Ele declarou possui apenas R$ 77,5 mil em bens, sendo uma casa no valor de R$ 70 mil e um carro R$ 7,5 mil. Já o seu vice, Vanderley da Guia (PSOL), declarou um patrimônio de R$ 200 mil.
A declaração do candidato pela Rede Sustentabilidade, Arthur Nogueira, ex-superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), ainda não está disponibilizado no site do Tribunal Regional Eleitoral.
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