“Dentro da legalidade, nós vamos fazer todo e qualquer tipo de economia possível. Eu vou cortar cargos comissionados de indicação política. Ainda não temos o número exato que será cortado, mas será algo em torno de, no mínimo, 30%. Nós vamos fazer este trabalho. Hoje, são mais de três mil cargos comissionados no estado, o que daria um corte de aproximadamente mil cargos comissionados que estão distribuídos dentro do governo”, explicou.
Questionado se não teme desgaste por conta deste tipo de medida, Mendes garante que não.
“Não dá para concertar o Estado se eu tiver medo de fazer as coisas. Certamente para ganhar uma eleição não preciso ter o voto de 100% do cidadão mato-grossense. Agora, não posso também ficar mentindo para as pessoas. Hoje Mato Grosso passa por uma dura e triste realidade que de não ter dinheiro para honrar os compromissos, para comprar remédio na farmácia de alto custo. Então, o que é pior? Falar que vai cortar despesa, ou deixar a saúde um caos como está hoje?”, questiona o candidato.
No que tange a redução no número de secretarias, o democrata afirma que já tem uma equipe trabalhando neste tema. Com as informações que já tem em mãos, o ex-prefeito garante que é possível reduzir para algo em torno de 16 pastas.
“Hoje o Estado tem 23 secretarias. Eu acredito que, algo em torno de 15 secretarias, 16 secretarias seria possível tocar a máquina do estado com eficiência. O cidadão não quer saber se tem 20 secretarias, 30 secretarias, ou se tem 10 secretarias, eles querem que a saúde funcione, que a segurança dê segurança, querem saber se as obras vão andar dentro do estado, é isso que importa para o cidadão. Ele quer resultado e para ter resultado, tem que ter dinheiro, e para ter dinheiro é preciso economizar dento da máquina para sobrar dinheiro para investir no cidadão”, explicou.
Mendes, entretanto, ainda não soube dizer quais secretarias poderão ser extintas. Ele afirma que fará esta explanação no período de transição, caso seja eleito em outubro.
Paralelo ao corte de despesas, Mendes afirma que terá a missão de equilibrar as finanças públicas. Isto porque, para ele, o Estado está “quebrado”.
“Hoje, o maior problema do estado é o desequilíbrio entre receita e despesa, apesar da arrecadação ter crescido nos últimos três anos. Então nosso maior desafio será equilibrar isso”, finalizou. (KA)
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