Depressão tem relação com dor nos pés, revela pesquisa

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A dor nos pés, comum em grande parte da população brasileira, pode ter sérias consequências psicológicas. É o que diz a pesquisa “Saúde e qualidade de vida: A relação com os pés, tornozelos e joelhos”, que aborda todos os tipos de dores e intensidade de cada uma delas.
O percentual de mulheres que relatam ter dores intensas nos pés é alto, sendo maior que o dos homens: 21,2%. “A dor é interpretação de um estímulo. Ela é subjetiva. Elas reagem à dor mais intensamente do que eles. Porém, não há um motivo concreto para isso”, afirma Mateus Martinez, Fisioterapeuta Chefe da Pés Sem Dor. 
Por sentir mais dores nos pés, as mulheres também têm um aumento maior de depressão: a cada grau de evolução dos incômodos, há 0,72 pontos de acréscimo do nível da doença, contra 0,67 dos homens. 
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“Indivíduos que enfrentam dificuldades para realizar as atividades do dia a dia tendem a se afastar do convívio social e evitar as atividades de lazer, ficando isolado e, consequentemente, aumentando as chances de desenvolvimento de sintomas depressivos”, explica a psicóloga Jéssica Posterli.
Por fim, Jéssica explica que tratar a depressão também pode ser uma estratégia eficaz no sentido de minimizar a incapacidade e a dor. “Os pensamentos negativos e a fadiga são sintomas frequentes nos quadros depressivos e podem interferir no modo de lidar com a dor. Portanto, buscar ajuda com um profissional é imprescindível”, conclui.
A Pés Sem Dor é a primeira a confeccionar palmilhas ortopédicas sob medida em escâneres e impressoras 3D. Foi criada em 2009 pelo americano Thomas Case, que também é fundador da Catho. Possui 35 pontos de atendimento por todo Brasil que realizam exames gratuitos. Já atendeu mais de 70 mil pessoas e conta com parceiros na Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e China.

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