
Governo Mauro Mendes demonstrou irritação com a cobrança do prefeito Emanuel Pinheiro
O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que a Prefeitura de Cuiabá, sob gestão de Emanuel Pinheiro (MDB), deve "tomar vergonha na cara" e comprar os testes necessários para diagnosticar os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que estão buscando atendimento com sintomas de sindrome gripal ou covid-19.
A declaração ocorreu nesta terça (11), em entrevista à radio CBN Cuiabá, um dia após Emanuel Pinheiro defender a reabertura do Centro de Triagem pelo governo estadual.
Mauro Mendes lembrou que o serviço foi disponibilizado pela sua gestão no pico da pandemia, mas a responsabilidade de atendimento primário em Saúde cabe à gestão municipal. Segundo o governador, a omissão da gestão do prefeito Emanuel é "criminosa e absoluta".
"Eu chamo a atenção mais uma vez do Ministério Público, Tribunal de Contas e de quem deve ficalizar isso, porque é uma vergonha o prefeito chamar nossa atenção. Isso é uma responsabilidade efetiva da prefeitura. Nós abrimos o Centro de Triagem no pico da primeira onda, da segunda, porque a prefeitura não atendia. Meu Deus! Teve tempo para ele se planejar, comprar testes. Cadê os testes da prefeitura? Tem que ter. As prefeituras do interior, todas têm. Várzea Grande tem e por que Cuiabá não compra? Isso é responsabilidade da Prefeitura, ele tem que fazer isso e não ficar conversando fiado", disse Mauro Mendes.
"A prefeitura tinha que tomar vergonha na cara e realmente fazer o seu papel", disparou. Em entrevista no dia anterior, o emedebista disse que já estava providenciando a compra dos testes, em falta nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), sem informar a quantidade e a previsão de chegada dos insumos.
Ainda na área da saúde, Mauro Mendes afirmou que ainda é um pouco prematuro adotar medidas restritivas e que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) acompanha a evolução dos casos de infecção por covid-19 e pelo vírus Influenza, sobretudo a nova cepa da gripe, a H3N2. O governador ainda defendeu a vacinação como forma de amenizar o impacto da covid-19 sobre o SUS e aumentar a resistência ao coronavírus.
O governador também criticou negacionistas e antivacinas, aos quais atribuiu comportamento criminoso em discusos contra os imunizantes. No entanto, evitou direcionar críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), um dos maiores críticos da vacinação no Brasil.
"Não quero aqui ficar criticando o nosso presidente. Toda hora ele cria uma polêmica, o que tira energia da gente. Se você ficar dando declarações toda hora, perde o foco. Posso discordar dele e acho que falar contra a ciência é muito ruim. Mas nós temos que ter respeito e ele é o nosso presidente".
Fonte: RDNEWS - Portal de notícias de MT
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