SANTA CASA Emanuel mantém decisão de não intervir sem garantir elo com o Estado e a União

EMANUEL PINHEIRO
Emanuel Pinheiro faz declaração durante visita do ministro da Saúde
Há mais de um mês com a sinalização de intervenção na Santa Casa, e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) reforça que não vai meter o bedelho, ou seja, intervir na unidade de saúde, enquanto não houver clara manifestação de ajuda do Governo do Estado e do Ministério da Saúde.
“Uma possível intervenção precisa ser precedida de um envolvimento direto e seguro do Governo do Estado, até porque 70% dos pacientes da Santa Casa são do interior do Estado, e também do Ministério da Saúde, porque o SUS é universal. Havendo essa garantia, aí temos que discutir bastante para resguardar Cuiabá e o prefeito também, tendo em vista que a Santa Casa é uma instituição privada, que teve um problema de gestão, que quase a levou a falência”, pondera.
Emanuel deixa claro que não quer assumir a Santa Casa e ser responsabilizado caso não consiga resolver a crise instalada na unidade. Isso porque, sem apoio, principalmente, do Governo do Estado, o hospital ficará fadado a permanecer em escassez de recursos. 
“Não posso trazer esses problemas para a saúde pública. Sou o primeiro a me colocar à disposição para reabrir as portas. Mas não posso puxar para a Prefeitura uma crise, que Cuiabá não tem culpa. Já discuti com o ministro, vi boa vontade, já discuti com o governador, estamos amarrando. Santa Casa é uma referência da saúde. Todos unidos temos compromisso com a população cuiabana. Estamos avaliando todos os aspectos, financeiro e jurídico”, aponta.
Há quase dois meses, a unidade está fechada por falta de recursos. Administrada pela iniciativa privada, a Santa Casa é contratada pela Prefeitura de Cuiabá para prestar serviços ambulatoriais, oncológicos e cirúrgicos. Afundada em dívidas que ultrapassam R$ 100 milhões.

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