"FAKE NEWS" A Prefeitura de Cuiabá zerou os corredores do atual Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPMC) neste sábado e domingo (20 e 21). O ato, que proporcionará atendimentos mais humanizados aos pacientes, foi possível graças à entrega da reforma do 4ª andar da unidade hospitalar e dos 90 leitos do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), Dr. Leony Palma de Carvalho. Segundo o secretário de Saúde, Luiz Antônio Possas de Carvalho as duas entregas marcam o início da virada de página da Saúde, pois, a expectativa da gestão Emanuel Pinheiro é que, a partir dessa nova realidade, a unidade hospitalar passe a atuar desafogada e com zero pacientes nos corredores. “Esse início de virada de página na Saúde de Cuiabá, que é premissa do prefeito Emanuel Pinheiro, foi proporcionado pela reforma de 15 leitos do atual PS, que foram entregues climatizados e totalmente equipados com novas mobílias. E também por conta dos 90 leitos de retaguarda no HMC. Com os novos leitos, equipes da Secretaria de Saúde atuaram em regime de força-tarefa e, neste sábado e domingo, zeraram os corredores do PS – transferindo estes pacientes para os dois novos espaços”, explicou Possas. NOVA FORMATAÇÃO Com mais de 30 anos sem reforma, o atual PS deverá receber uma nova formatação tão logo a terceira e última etapa do HMC seja entregue à população. O projeto da gestão Emanuel Pinheiro, é submeter à unidade, que atualmente recebe mais de 60% de pacientes de outros municípios do Estado, a uma grande reforma estrutural e, após isso, transformá-la em Hospital da Família (H-FAM). Na nova formatação, o gestor espera atender um número maior de cuiabanos ofertando-os as especialidades: Materno Infantil, unidade referencial para idosos, Saúde Mental e ainda leitos para pequenas cirurgias e retaguarda para o HMC e para o Hospital Municipal São Benedito.

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) declarou nesta segunda-feira (22) que tem sido vítima da “maior fake news já vista em Cuiabá”, segundo ele, devido a uma “tentativa louca” da oposição de ligar o nome dele ao esquema investigado na Operação Sangria, que prendeu o ex-secretário de Saúde Huark Correia.
“Vejo com a tranquilidade de quem nada deve e com a indignação de quem está sendo vítima do maior fake news da história de Cuiabá que eu tomo conhecimento. É um absurdo. (…)  Fica nos bastidores uma tentativa louca, desesperada dos opositores, que não têm nada a dizer contra a minha gestão. Eles não conseguem achar nada contra a minha gestão e vivem tentando plantar fofoca e   fake news do meu nome, que não teve nenhum envolvimento”, reclamou.
Emanuel argumenta que todas as irregularidades apontadas pelas investigações da Operação Sangria ocorreram na gestão passada e que ele assim que soube do envolvimento do então secretário, o exonerou.
Delação
Recentemente, Huark e outros dois investigados, que estão presos, retiraram os pedidos de habeas corpus e com isso cresceram os rumores de que eles tentavam acordo de delação premiada.
Emanuel disse à imprensa que nada temia, caso o acordo de delação fosse fechado.
“Vá lá e delate. Eu quero é que delate. Eu quero é que quem tenha o que falar em qualquer esfera estadual, municipal ou federal, que delate e prove, principalmente prove. Não tenho qualquer preocupação”, declarou.
Emanuel ainda ressaltou que as irregularidades em licitações, que favoreceram as empresas Proclin e Qualycare, administradas por Huark, não teriam ocorrido em sua gestão e sim na gestão passada, do então prefeito e atual governador Mauro Mendes.
A investigação da Operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas praticadas por médicos/administrador de empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesão ao erário público, vinculados a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare.
Segundo a apuração, a organização mantinha influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final apenas empresas pertencente a eles (Proclin/Qualycare) possam atuar livremente no mercado.

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