
Pesquisa feita pelo Instituto Acess/Sensor indicou que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), enfrenta a rejeição de 34,4% dos cuiabanos, que avaliaram sua gestão como ‘péssima’ (19,10%) ‘ruim’ (15,30%). 26,60% a classificaram como ‘regular’.
Classificaram como ‘ótima’ 6,4% dos entrevistados, e 23,40% acham o trabalho de Emanuel ‘bom’. Não souberam responder 9,10%. O levantamento tem intervalo de confiança estimado de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 3%.
Desde que assumiu a Prefeitura de Cuiabá em 2016, Emanuel já enfrentou três pedidos de cassação na Câmara de Cuiabá, no entanto, nenhum deles foi aprovado pelo plenário.
O primeiro pedido acabou ficando conhecido como a ‘CPI do Paletó’, em agosto de 2017, quando o vereador Marcelo Bussiki (PSB) apresentou um requerimento para instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar e tentar cassar o mandato do prefeito. Os vereadores se basearam uma delação premiada do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) no qual Emanuel Pinheiro, na época deputado estadual, aparece em vídeo recebendo maços de dinheiro e guardando no bolso do paletó. O assunto foi tema de diversos telejornais brasileiros.
O segundo pedido de cassação do mandato se deu após supostos desvios na ordem de R$ 14 milhões na Saúde. Os argumentos são utilizados atualmente em investigações contra Emanuel que correm na Operação Sangria. As denúncias dão conta que, em delação premiada, um empresário teria revelado o esquema para abastecer campanha eleitoral de 2018.
A Operação Sangria investiga um esquema de monopolização dos serviços de Saúde tanto na Prefeitura quanto no Governo do Estado. Um dos suspeitos teria sido eleito deputado federal. Na denúncia, ainda consta que o dinheiro desviado não era depositado em nenhuma conta bancária ou guardado em residência de um dos envolvidos, mas sim escondido na suíte de um motel na Avenida Beira Rio, na Capital.
Desde que assumiu a Prefeitura de Cuiabá em 2016, Emanuel já enfrentou três pedidos de cassação na Câmara de Cuiabá
O terceiro pedido de cassação também foi arquivado pela Câmara. A sessão dos ‘aluguéis fantasmas’ ocorreu nesta terça-feira (2). Emanuel havia sido denunciado por conta de um aluguel feito sem licitação para instalação da Secretaria Extraordinária dos 300 anos de Cuiabá. O espaço localizado na Avenida Getúlio Vargas nunca foi usado, mas era pago mensalmente ao valor de R$ 9 mil. Realizado com dispensa de licitação e publicada no Diário Oficial de Contas em maio do ano passado, o valor total do aluguel é de R$ 108 mil.
A PESQUISA
O questionário da pesquisa apresentado possuía questões abertas, quantitativas, visando vislumbrar o nível de satisfação com o desempenho dos governos Federal, Estadual e Municipal.
A pesquisa é qualitativa, com realização de entrevistas pessoais, com aplicação de questionário estruturado e padronizado, junto a uma amostra representativa da população.
Por se tratar de amostra proporcional às variáveis demográficas com base em dados do IBGE, a pesquisa é autoponderada, ou seja, as proporções do universo pesquisado estão contidas na amostra.
Para realização da pesquisa, foi utilizada uma equipe de entrevistadores e supervisores. Após o trabalho de coleta de dados, os questionários foram submetidos a uma fiscalização, que consistiu no retorno a campo de cerca de 20% dos questionários aplicados individualmente pelos pesquisadores, para verificação das respostas e da adequação dos entrevistados aos parâmetros amostrais.
Os dados foram publicados pelo site Olhar Direto, que contratou a pesquisa, nesta terça-feira (2).
O OUTRO LADO
Em nota enviada à redação nesta quarta-feira (3), o prefeito Emanuel Pinheiro disse: "Respeito os números. Estou feliz com a aprovação. Quero ser avaliado ao final dos meus quatro anos de gestão. Esse é o meu compromisso com a população cuiabana".
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