Presos seis membros da organização que lesava a Saúde Pública

Membro da organização em boas mãos
Membro da organização em boas mãos
Casa cheia. O sistema penitenciário mato-grossense ganhou na manhã deste sábado, 30, mais seis figuras de destaque, que foram parar atrás das grades por determinação do desembargador do Tribunal de Justiça, Alberto Ferreira de Souza. Foram presos Huark Douglas Correia, Fábio Liberali, Fábio Taques, Kednia Iracema Servo, Luciano Correia, Fábio Taques Figueireiro. Um mandado de prisão continua em aberto contra Celita Liberali.
As prisões foram cumpridas em Cuiabá e Várzea Grande, pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), com o delegado Lindomar Aparecido Tofoli. à frente da Operação Sangria – nome bem apropriado.  Os seis presos e Celita são acusados de pertencerem a uma organização criminosa que teria lesado a Saúde Pública tanto na esfera da prefeitura de Cuiabá quanto na Secretaria de Estado de Saúde (SES). Trata-se – segundo as apurações – de um complexo esquema de desvio de dinheiro público, que envolveria a  Sociedade Matogrossense de Assistência em Medicina Interna (Proclin) e as empresas Qualycare e Prox Participações, por meio de um monopólio da saúde pública, que tentavam implantar. Esse grupo foi preso em dezembro do ano passado, à exceção de Fábio Taques, que fugiu e somente se apresentou em   janeiro. Ainda em dezembro o desembargador Pedro Sakamoto, do Tribunal de Justiça, botou todos na rua, mas impôs medidas cautelares, que não foram cumpridas e resultou em novo trancafiamento do grupo.
Nomes aos bois
Huark é médico e foi secretário municipal de Saúde de Cuiabá. Ele, juntamente com seu colega de medicina Fábio Liberali, seriam sócios da Procin
Adriano é empresário e advogado.
Fábio Taques foi secretário,adjunto de Gestão de Saúde de Cuiabá.
Os demais formam a arraia-miúda.
Onde?
Isso acontece em Cuiabá, onde a Santa Casa está fechada há mais de 15 dias e atolada em milionárias dívidas; o Hospital do Pronto Socorro Municipal é o que se chama de sereia – metade funciona e o resto não saiu do papel.
Os presos farão exame de corpo de delito e depois serão levados para celas. Não foi possível conversar com nenhum deles nem com seus advogados em razão do horário das prisões – ao amanhecer. O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ainda não se pronunciou, mas deverá fazê-lo ainda hoje, tirando o posicionamento do bolso de seu paletó.
Redação
FOTO: Assessoria da Polícia Civil

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