PORTAS FECHADASCâmara define Toninho presidente e Chico 2000 na relatoria da CPI da Santa Casa

Toninho de Souza
Toninho de Souza em entrevista na Câmara de Cuiabá fala sobre a CPI da Santa Casa
Apos reunião realizada na manhã desta quarta feira (27), o Colégio de Líderes da Câmara de Cuiabá definiu os membros da  CPI  criada para  investigar as finanças da Santa Casa de Misericórdia. A presidência ficou com o vereador Toninho de Souza (PSD), autor do requerimento que deu origem à investigação. O vereador Chico 2000 (PR), por sua vez, ficará responsável pela relatoria, enquanto  Justino Malheiros (PV) será membro.
A CPI irá investigar os repasses de recursos à unidade filantrópica. “Queremos saber quanto de recurso público a Santa Casa recebeu, e onde esse dinheiro foi aplicado”, pontuou Toninho. A oficialização da Comissão ocorrerá nesta quinta (28) com a publicação dos membros no Diário Oficial de Contas.
Ontem (26), os  25 vereadores de Cuiabá votaram favoráveis à instalação da CPI para investigar as supostas irregularidades na gestão que culminaram no fechamento da Santa Casa no último dia 11.  A comissão pretende utilizar o relatório da CPI dos Filantrópicos, aprovado em 19 de março, como subsídio para as investigações. 
Crise
A Santa Casa  enfrenta forte crise de gestão há anos, mas se agravou nos últimos meses. O problema se intensificou com o não repasse de R$ 3,6 milhões por parte do convênio firmado com a prefeitura, que recebeu recomendação da Procuradoria Geral do Município para não realizar o pagamento em razão das irregularidades constatadas pela Controladoria Geral do Estado (CGE).
Desde então, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) vem tentando conquistar apoio financeiro dos governos estadual e federal para permitir a manutenção dos serviços da Santa Casa, em eventual intervenção que pode ser anunciada nos próximos dias.  A viabilidade da medida ainda está sendo analisada.
O passivo da dívida da Santa Casa é estimado em R$ 100 milhões, o que inclui o não pagamento de funcionários há pelo menos seis meses e cerca de R$ 24 milhões à Prefeitura de Cuiabá, que repassou valores à unidade por serviços de saúde, mas que não foram prestados.
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