Mauro Mendes evita falar de eleição e negocia com deputados aprovação de projetos na AL

Governador destaca importância de diálogo com o Legislativo

“Desde que entrei no cenário político, eu digo uma frase, nós temos que parar um pouco de falar em eleições. Temos que falar dos problemas reais que atingem e afetam a todos nós. Vamos deixar 2020 para 2020. Eu não vou falar de eleição antes que se abra o ano de 2020”, disse o  governador Mauro Mendes (DEM), a jornalistas, durante evento que discutiu os fundos emergenciais para a saúde animal na tarde desta terça-feira (19), em Cuiabá. Conforme o governador, “a gente faz muita política eleitoral e muito pouco política resolutiva dos problemas reais”, afirmou.

Questionado sobre o fato de o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), ter dito que queria ter uma conversa com o governador sem veneno, Mauro Mendes disse “se tem veneno não está dentro de mim. Eu tenho muitas atribuições, muitas preocupações. Não vejo porque ele se comportar dessa forma. Se há veneno, ele que explique”, disse o chefe do Paiaguás.

Na ocasião, por conta de recursos para o Hospital Municipal de Cuiabá, Emanuel Pinheiro disse queria conversar com Mendes “da mesma forma que conversei com ele sobre os R$ 82 milhões da emenda da bancada (para obra do novo Pronto-Socorro). Vou falar: ‘Mauro, tira o veneno! Eu vou tirar o veneno também”, disse o prefeito cuiabano na ocasião.

Mauro Mendes também falou da sua base na Assembleia Legislativa. “Existe um modelo de democracia no País que eu não inventei, que diz que para que você possa, no Executivo, administrar, tem que ter uma base que garanta com tranqüilidade o apoio aos principais e importantes projetos que são para o bem da sociedade”, disse, argumentando que tem dialogado com todos os partidos.

“Temos 24 parlamentares que foram eleitos e que representam uma grande parte da população mato-grossense. Por isso, eu digo que o diálogo com esses deputados é dialogar com a sociedade”. O governador arrematou argumentando que “já disse a todos os deputados, se em algum momento for um projeto lá que não seja bom para Mato Grosso, eles estão autorizados a votar contra”.