
Ainda está longe para as eleições municipais de 2020, mas alguns partidos em Cuiabá já começam a limpar seus tabuleiros de xadrez e a definirem que serão seus reis para a disputa eleitoral. O momento é aproveitar os movimentos considerados erráticos provenientes do Paço Municipal, na Praça Alencastro para alavancarem os nomes de seus candidatos.
No sábado a movimentação em pelo menos três partidos foi intensa com relação este jogo de xadrez, onde a ordem neste pouco mais de um ano para começar a campanha eleitoral foi lustrar as peças que serão responsáveis para avançar as casas dos peões dos adversário, derrubando torres, cavalos e a rainha para o xeque-mate.
No PSDB, que realizou um encontro para eleger seu nome presidente do Diretório Municipal, o vereador Ricardo Saad, o deputado estadual Wilson Santos aproveitou para lançar o nome do empresário Luis Carlos Nigro, que foi candidato a vice na derrota de Pedro Taques. É cedo para este lançamento? Santos diz que não. “Temos nome e já é bom começarmos a locar este nome em evidência para o eleitorado que está cansado dos erros e desmandos da atual administração municipal”, ensina o parlamentar.
O PDT, que teve uma derrota estapafúrdia no pleito eleitoral do ano passado, onde seu principal cacique, Zeca Viana teve poucos votos e deixou uma carreira de dois mandatos na Assembleia Legislativa, a ordem é pegar os peões, que não funcionaram direito no avanço, arrumar os cavalos, melhorar a defesa das torres e colocar a rainha com mais movimentação para evitar outra derrota catatrófica e voltar a crescer.
O partido já tem dois cândidos. Um é o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva, que se lançou na disputa após uma viagem a Brasília. O outro é o Fabrício Carvalho, pró-reitor de Cultura e maestro da Orquestra Sinfônica da UFMT.
Mas o que chamou a atenção neste sábado foi a decisão do Pros, em anunciar que terá candidatura própria e no caso a aposta não é tanto em um rei, mas em uma rainha arrojada, determinada. A superintendente do Procon estadual, Gisela Simona, será candidata à Prefeitura de Cuiabá nas eleições municipais de 2020. O partido, aliás, quer conquistar ao menos 30 prefeituras em Mato Grosso, uma aposta arrojada.
"Como filiada e soldada do partido, a gente está a disposição. Mas isso é vontade do partido. Se essa candidatura firmar ou não, vai depender de um estudo de cenário daqui para frente", disse a postulante.
O partido aposta em seus 50.686 votos e foi a mais votada em Cuiabá para deputada federal, perdendo a disputa para a petista Rosa Neide (PT) por diferença mínima de votos.
Gisela prevê uma disputa acirrada. Ela comenta que, na última eleição, não conseguiu vencer “por força do abuso econômico” dos demais candidatos. “É muito desleal a luta”, pontua. Mas disse que confia na vontade da população.
“A princípio, para nós, ela é a nossa pré-candidata”, revela o deputado estadual João Batista (Pros). O parlamentar confirmou que é a vontade da maioria do partido para Gisela sair à frente da Prefeitura de Cuiabá. Mas disse também que a indicação deve ser concretizada nos próximos meses. “Daqui para as eleições, tem muita água para rolar”, frisa
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