
Num vídeo reforçado por distribuição de nota aos veículos de Comunicação, o deputado Faissal (PV) critica a Assembleia Legislativa por abrir licitação para contratação de até cinco agências de publicidade para divulgação dos trabalhos e ações parlamentares ao longo de 2019. No período, a Assembleia injetará R$ 33 milhões nas emissoras de TV, rádio, jornais, revistas e sites mato-grossenses.
“Trinta e três milhões de reais! Esse é o valor que a Assembleia Legislativa gastará com propaganda e divulgação. Daí eu pergunto para você: qual o benefício para a população? O cenário é surreal. profissionais da saúde em greve por meses sem salário, falta remédio, delegacias sendo desativadas, comarcas fechando, defensoria pública se retraindo, escolas em lata, falta estrada para escoamento da produção. E o povo? o povo sofre, é claro”, analisa Faissal.
O deputado Faissal Jorge Calil Filho quer o esvaziamento da relação remunerada da Assembleia com parte da Imprensa (nem todos recebem do Legislativo) e essa bandeira ganhará simpatia popular, pelo descrédito de ambas as instituições, muito embora as duas sejam citadas como imprescindível ao regime democrático. O mesmo parlamentar, no entanto, fica em silêncio quando o tema é a verba indenizatória (VI) de R$ 65 mil mensais a que tem direito.
Em fevereiro, primeiro mês da legislatura de Faissal, a Assembleia lhe destinou uma VI de R$ 65 mil para cobrir seus gastos em fevereiro. Faissal não lançou mão de toda aquela dinheirama. Utilizou somente R$ 64.998,30 o que resultou na devolução de R$ 1,70 para os cofres que são abastecidos pelo contribuinte – ou simplesmente cidadão, como queiram.
Ainda sobre Faissal, seu salário de fevereiro na Assembleia de R$ 25,3 mil líquido, foi doado por ele ao Complexo Assistencial e Educacional Maria de Nazaré Obras Sociais, entidade mantenedora do Hospital Amparo de Rosário Oeste.
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