Hospital filantrópico atravessa uma grave crise e interrompeu os atendimentos na segunda-feira
O prefeito Emanuel Pinheiro, entre os vereadores Misael Galvão, Luís Cláudio e Chico 2000
DA REDAÇÃO
O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) recebeu na noite de quarta-feira (13) o requerimento da Câmara que solicita a intervenção, via requisição administrativa, na Santa Casa de Misericórdia.
O requerimento foi entregue pelo presidente da Câmara Municipal, Misael Galvão, pelo relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os contratos com os Hospitais Filantrópicos, vereador Chico 2000, e pelo vereador Luís Cláudio.
“Nós entendemos que somente o Poder Executivo pode fazer essa intervenção. Temos que buscar todas as forças políticas, o Governo Federal e Estadual e o Ministério Público. A Santa Casa não atende somente pacientes da Capital e sim de todo o Estado. Acredito no prefeito tem a capacidade para resolver essa situação”, afirmou Misael Galvão.
O prefeito afirmou aos vereadores que está trabalhando com a equipe técnica para encaminhar os pacientes, principalmente as crianças, para unidades de referência como o Hospital de Câncer.
“Estamos em uma força-tarefa buscando soluções. São vidas que precisam de cuidado e não vamos deixar essas pessoas desassistidas. Vamos trabalhar em conjunto com os deputados, vamos também procurar o Estado”, afirmou o prefeito.
A indicação foi aprovada pelos vereadores em sessão plenária realizada na última terça-feira (12) e encaminhada para a CPI.
“Inicialmente, me posicionei contra a intervenção, mas avalio que é a melhor alternativa, pois precisamos de medidas urgentes. Por isso, aceleramos o encaminhamento do documento para o prefeito Emanuel Pinheiro. A Câmara Municipal não poderia virar as costas para essa situação, esse é o papel do Legislativo, conhecer as necessidades e trazer essas reinvindicações ao Poder Executivo”, comentou Chico 2000.
Entenda o caso
A direção da Santa Casa paralisou os atendimentos no início desta semana. A Prefeitura de Cuiabá pontuou que foram repassados R$ 24,8 milhões para a instituição, mas os serviços hospitalares não foram executados.
Em relação aos R$ 3,6 milhões que o Poder Executivo se comprometeu em ajudar a unidade como forma de adiantamento em troca de serviços, a Prefeitura diz que recebeu uma recomendação da Controladoria Geral do Estado para que não seja feito nenhum repasse ao hospital.
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