Segundo investigações, eles fizeram falsos depósitos e destruíram terminal para pedir ressarcimento
A agência do Banco Itaú, na Rua Barão de Melgaço, ficou bastante danificada
DA REDAÇÃO
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, deflagrou nesta sexta-feira (28) a Operação False Flag, para cumprir três mandados de prisão e oito de busca e apreensão.
Os trabalhos são referentes a investigações sobre as ações criminosas contra a agência do Banco Itaú, região Central de Cuiabá, com utilização de explosivos, objetivando destruir o terminal de autoatendimento para ocultar depósitos vazios realizados anteriormente (estelionato), viabilizando o pedido de ressarcimento ao banco.
De acordo com a delegada Juliana Chiquito Palhares, os presos foram indiciados pelos crimes de explosão, tentativa de estelionato, associação criminosa e emprego de artefato explosivo.
Os detidos serão apresentados em audiência de custódia, no Fórum de Cuiabá.
O nome "False Flag” se refere a operações conduzidas por governos, corporações, indivíduos ou outras organizações que aparentam ser realizadas pelo inimigo, de modo a tirar partido das consequências resultantes. O nome é retirado do conceito militar de utilizar bandeiras do inimigo.
Apoio
A operação contou com o apoio de policiais da Gerência de Operações Especiais (GOE), Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Delegacia Especializada do Meio Ambiente (DEMA), Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Cuiabá.
O ataque ao Itaú da Rua Barão de Melgaço, no Centro da Capital, aconteceu no dia 26 de agosto, um domingo.
O impacto da explosão foi tão grande que destruiu caixas-eletrônicos, portas e vidraças. O teto da agência desabou.
Testemunhas relataram terem visto quando um rapaz usando um boné entrou na agência e, logo em seguida, o local explodiu.
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