Com cinco eixos de debates abrangendo o tema “Proteção Integral, Diversidade e Enfrentamento das Violências”, a Prefeitura de Cuiabá e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) realizaram, ao longo desta quinta-feira (20), a IX Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente. Entorno do debate, o evento reuniu as equipes das unidades assistenciais, menores assistidos pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), meninas do programa Siminina, alunos da rede municipal de Ensino e familiares dos assistidos.
Na abertura da Conferência, o secretário de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, Wilton Coelho, falou sobre a importância do trabalho que a gestão atual vem desenvolvendo em parceria com o Conselho, buscando aprimorar as ferramentas de combate à violência contra as crianças e os adolescentes. Ele lembrou da prioridade que o prefeito e a primeira-dama tem tratado o social da Capital e o quanto as ações estão trazendo resultados positivos desses quase dois anos de administração.
“Transformar sem priorizar o social é como nadar contra a maré. É caminhar em círculos. Por isso, o prefeito Emanuel e a primeira-dama Márcia, desde o início da gestão, vêm dando ênfase às ações de inclusão social, que garantam os direitos à cidadania, dignidade, saúde e educação às nossas crianças e adolescentes”, destacou Wilton.
O secretário também pontuou que somente no ano de 2017, a gestão repassou mais de R$ 2 milhões para o CMDCA, por meio do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, e este ano mais R$ 1,2 milhão já estão garantidos para investimentos nas ações.” Este fundo da criança e do adolescente vem ajudando na construção dessas novas ferramentas, assegurando esses direitos, melhorando a vida desses menores, proporcionando atividades nas unidades assistenciais e nas comunidades, conscientizando a população da importância da participação na construção de um cenário mais humanizado”, relatou o secretário.
Para o presidente do CMDCA, Osvaldo Lara, a participação dos assistidos e da população é de extrema relevância para o sucesso do debate. Ele acredita que com a troca de ideias entre o poder público e sociedade é o melhor caminho para a construção de um novo ciclo para a realidade que permeia o Brasil quando se fala em violência contra criança e adolescente. “Estamos no nono ano de evento e sempre com resultado positivo na troca de ideias e ampliação das ações de políticas voltadas a este grupo de pessoas. Esta Conferência é um dos eventos que nos auxiliam para a difusão do tema junto das comunidades. Pois com as rodas de debate, conseguimos fazer com que os participantes compreendam melhor a dimensão da problemática e o quanto cuidar dos pequenos é importante para o futuro do país.
Uma das participantes assíduas dos debates é a siminina Karina dos Santos, de 13 anos. Há um ano inserida no Programa Siminina, a estudante do 8º ano da rede municipal de ensino, contou que está aprendendo a compreender com mais clareza sobre seus direitos e isso vem refletindo no seu bairro e em sua casa, com seus familiares.
“Eu comecei a participar dos debates e percebi que o assunto tem um dimensão além do que eu imaginava. E isso me ajudou a levar estas informações para meus amigos na escola e no bairro onde moro, assim como nas conversas com minha família. Eu também escuto o que eles tem para dizer sobre as melhorias que esperam e trago isso para as rodas, fazendo com que nossa voz seja ouvida”, concluiu Karina.
O evento propiciou o debate de cinco eixos, a partir de palestras, roda de conversa, apresentação de vídeo. Os tópicos foram: Garantia dos Direitos e Políticas Públicas Integradas e de Inclusão Social; Prevenção e Enfrentamento da Violência Contra Crianças e Adolescentes; Orçamento e Financiamento das Políticas para Crianças e Adolescentes; Participação, Comunicação Social e Protagonismo de Crianças e Adolescentes; Espaços de Gestão e Controle Social das Políticas Públicas de Criança e Adolescentes.
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