![]() Wanderson afirma que Mendes está equivocado e que a categoria dos policiais e bombeiros militares não admite perder direitos |
Tenente-coronel Wanderson Siqueira, presidente licenciado da Associação de Oficiais da Polícia e Bombeiros Militares (Assof), e candidato a deputado federal pelo PV, reagiu contra o candidato ao governo do Estado, Mauro Mendes (DEM), por causa de críticas à escala de trabalho dos policiais militares, de 24h por 72h.
Mendes foi gravado criticando a escala na qual, segundo ele, os policiais só trabalham 8 dias por mês e folgam outros 22.
Em vídeo publicado no You Tube, o representante da categoria dos policiais e bombeiros militares disse que Mauro Mendes está equivocado e atacando as pessoas erradas em sua campanha para governador.
“Lembre-se: policiais militares e bombeiros militares são parceiros. São eles que ajudam o desenvolvimento da nossa sociedade. Você precisa valorizá-los. Tá errado meu irmão”, diz o policial.
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No vídeo, o tenente-coronel afirma que o candidato da categoria é o republicano Wellington Fagundes e relata que já manteve conversas com Fagundes deixando claro que os policiais e bombeiros militares não admitem perder direitos já conquistados.
“E vamos lutar muito não só pela valorização dessa categoria que há muito tempo é tratada de maneira discriminada, com baixos salários e muita dificuldade de serviço. Muda seu discurso hein, que você está equivocado”, finaliza Wanderson.
Entenda a polêmica
Mauro Mendes foi gravado criticando a escala dos policiais e trecho do áudio foi divulgado nas redes sociais, principalmente em grupos de WhatsApp. “Já pensou se na empresa de vocês, tivessem funcionários assim? É a realidade de Mato Grosso hoje”, diz o democrata num trecho da gravação. “Gente, vamos aguentar esse negócio até quando? Vamos ter que dialogar com essas pessoas, com coragem responsabilidade. Não dá pra fazer por meio de ameaças, mas vai ter que dialogar”, pontua o ex-prefeito.
Após a polêmica, Mendes amenizou a situação, disse que respeita os servidores e condenou a divulgação do áudio, que segundo ele, apresenta “truncagem” de uma fala sua. Vai além e enfatiza que a gravação está “sendo criminosamente divulgada no Whatsapp. Quero esclarecer que se trata de fake news, plantadas por uma quadrilha especializada em criar mentiras”, enfatiza ele.
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