
O governador Pedro Taques (PSDB), candidato a reeleição, revelou na noite desta segunda-feira que os problemas com o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), hoje candidato a vice-governador na chapa de Mauro Mendes (DEM), surgiram desde o período da transição da gestão passada para a atual. Pivetta foi o coordenador da transição logo após sua vitória do tucano no primeiro turno na eleição de 2014.
Segundo Taques, Pivetta quis implementar o “Estado Mínimo”, mesmo sem consultá-lo antecipadamente. “O coordenador da transição queria acabar com todas as secretarias: Cultura, Unemat, Indea. Eu viajei para descansar logo depois da eleição e algumas secretarias já não existiam na transição”, disse Taques em entrevista ao portal "O Bom da Notícia".
O governador lembrou que, antes de assumir o governo, encomendou um estudo com a Fundação Dom Cabral para fazer uma reforma administrativa. Todavia, não foi possível implementá-la na integralidade, em virtude do cenário de crise econômica e da situação em que encontrou o Estado. “Mesmo assim, fizemos muita coisa e economizamos R$ 1 bilhão com a máquina pública”, assinalou.
Taques afirmou que, por não aceitar a interferência em sua gestão como Pivetta teria tentado, perdeu alguns aliados. “Algumas pessoas que nos ajudaram na eleição, eu as agradeço. Mas alguns acharam que eu fosse vaquinha de presépio. Tenho qualidades e defeitos, mas não sou Maria vai com as Outras”, complementou.
Além disso, o governador tucano apontou que alguns dos aliados tem agido com oportunismo eleitoral. "Alguns usufruíram do Governo até seis meses atrás. Viajaram com a nossa estrutura e aí acordaram dizendo que foi o pior governo”, criticou.
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