O candidato a deputado estadual, João Batista (PROS), entre as propostas de campanha, caso for eleito no pleito em outubro, falou que vai priorizar a defesa de projetos destinados à segurança pública. “Estou preparado em razão dos 14 anos de trabalho, estudo e militância na área de segurança pública, a qual luto em busca de qualidade no serviço e que atenda acima de tudo o direito à vida e a dignidade do cidadão de bem”, explicou.
O candidato, servidor público na carreira de agente penitenciário e experiente nos ocorridos debates entre lideranças sindicais e gestores públicos em Mato Grosso, quanto o assunto, lutará pela criação das colônias penais para que o preso possa trabalhar e custear a sua pena, algo que já está em lei, mas que não tem sido colocado em prática por falta de interesse dos governos.
“No Estado de Mato Grosso, o preso custa mais de 3 mil reais por mês aos cofres do estado, dez vezes mais do que se gasta com um aluno em sala de aula. Dinheiro que poderia ser utilizado para melhorar a saúde, a educação, esporte e lazer dos nossos cidadãos. O sistema penitenciário de Santa Catariana, por exemplo, mais de 50% dos presos trabalham nas colônias penais. Desta forma, também poderemos implantar no estado. Esse projeto terá que ser prioridade da gestão. Pois no nosso mandato, iremos lutar para que o maior número de presos trabalhem e contribuam com as despesas do sistema penitenciário”, justificou.
O candidato do PROS também garante lutar pela construção de uma unidade de segurança máxima no estado, a fim de isolar os líderes de facções criminosas, evitando assim que continuem a comandar os crimes de dentro da cadeia.
“Com a liberação dos recursos do fundo penitenciário nacional, investiremos para a construção e implantação de unidades penais em Mato Grosso. Porém, o que tem prejudicado essas construções é a falta de projetos que atendam todas as diretrizes exigidas pelo DEPEN”, pontuou.
Segundo João Batista, o primeiro passo será estruturar uma equipe de fiscalização dos projetos do executivo para o sistema penitenciário, como forma de evitar a perca de tempo e recursos.
Ele ainda destacou a criação das unidades de segurança máxima Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), que darão suporte para isolar as lideranças das facções criminosas no estado, mesmo, evitando que eles sejam levados para outros presídios.
‘Com as lideranças isoladas será muito mais fácil para o sistema penitenciário trabalhar a separação dos presos e sua inserção nas frentes de trabalho, já que muitos alegam não poder trabalhar por imposição das facções”, completou.
Outra proposta é criar batalhões escolares, para garantir rondas constantes nas escolas, para que os professores tenham tranquilidade e respeito para cumprir com sua missão de ensinar.
“É cada vez mais comum a veiculação na mídia local de caos de pessoas que adentram às escolas, para traficar e ameaçar funcionários desses estabelecimentos. Somente com um ambiente de paz e tranquilidade será possível que os nossos professores cumpram com a sua missão de ensinar”, concluiu.
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