A candidata ao Senado, juíza Selma Arruda (PSL), admite que, caso eleita, fará parte da chamada Bancada da Bala e que dará sustentação a Jair Bolsonaro, que pode se eleger presidente da República.
Selma salienta que deixou a magistratura com certa frustração, por ver bandidos de colarinho branco saírem ilesos e com os bolsos cheios após fazer um acordo de delação premiada.
"Fizeram foguetório quando anunciei minha aposentadoria; eu ouvi os fogos", diz.
A juíza, apesar de tida como durona, se mostra uma mulher sensível e relata drama familiar em lágrimas, pela morte precoce da filha, aos 25 anos, vencida pelo câncer, após nove anos de luta.
Selma conta que a filha morreu no dia da eleição e que foi votar depois de sair do velório.
"Com um metro e meio, brigando contra leões, se eu não fizesse cara feia e tivesse postura rígida e séria, eu não estaria aqui hoje".
Veja na íntegra a entrevista.
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