
O deputado estadual Romoaldo Júnior (MDB) afirmou que vai tentar reverter a decisão do DEM de rejeitar a candidatura à reeleição do deputado estadual Mauro Savi (DEM), preso há 3 meses acusado de ser um dos líderes do esquema de desvios de recursos operado no Departamento de Trânsito (Detran).
Na sexta-feira (3), a Executiva do partido comunicou que não vai aceitar a candidatura de Savi, apesar de o partido ter registrado em cartório a pré-candidatura do deputado na última terça-feira (31).
De acordo com Romoaldo, que é amigo pessoal de Savi, o parlamentar está preso, mas não foi condenado, razão pela qual ele não deveria ter sua candidatura barrada pelo Democratas.
“Mauro está preso, mas tem que ser candidato. Ele foi condenado por alguma coisa? Não. É ficha suja? Não. Está preso por uma denúncia e vai ter oportunidade de se defender. Mas nem por isso ele, que foi o deputado mais votado nas ultimas eleições, pode ser tolhido de disputar”, disse.
Savi foi preso no dia 9 de maio durante a Operação Bônus, 2ª fase da Operação Bereré, deflagrada pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco-Criminal) do Ministério Público Estadual.
“Os partidos aliados vão contestar e brigar. Mas a decisão final é do DEM. Só ele pode resolver. Mas Savi não está barrado pela Justiça. Está barrado, mas por uma decisão partidária. Mas vamos tentar resolver isso com o DEM de hoje para amanhã. Quem deve punir o Mauro é a Justiça. Eu acho que ele tem direito de disputar”, afirmou.
DEM mantém rejeição – Por outro lado, o presidente estadual do DEM, deputado Fábio Garcia, afirmou que deve conversar com os partidos insatisfeitos com a decisão. No entanto, esclareceu que a rejeição da candidatura atende às necessidades do grupo que tem o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), como candidato ao Governo do Estado.
“A executiva entendeu que nesse momento é melhor não tê-lo, porque temos outros nomes que precisam estar na chapa e é uma questão que você tira um e coloca um. E decidimos que nossos melhores nomes eram esses que estão vindo para a convenção (...) Savi teve 55 mil votos, mas a gente não sabe quanto terá. Foi uma definição de toda a executiva”, disse.
Segundo ele, a decisão pode mudar caso determinado judicialmente. “Vamos acatar qualquer decisão judicial, mas não poderíamos tomar qualquer decisão à revelia da lei”, encerrou.
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