QUESTÃO DE COERÊNCIA Wellington cita ser legítima oposição e acusa Taques e Mauro de "trocarem figurinhas"

Senador lembra que Taques aproveitou secretários da gestão Mauro e que democrata vai manter equipe do tucano
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O candidato ao Governo do Estado, senador Wellington Fagundes (PR), em entrevista ao Estúdio Livre, da TV Cidade Verde, afiliada à emissora Band nesta quinta-feira (16), fez comparações entre seus dois principais adversários, o atual governador Pedro Taques (PSDB) e o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM). Em suas falas, Fagundes relembrou a aliança que durou até recentemente entre os dois.
Entre as críticas feitas pelo republicano, está a “troca de figurinhas” entre os adversários, citando que vários componentes do staff de Mendes foram “transferidos” para o staff de Pedro, quando o mandato do ex-prefeito chegou ao fim, em dezembro de 2016.
Segundo ele, Mendes já afirmou que manterá o atual secretário de Fazenda, Rogério Gallo, caso vença as eleições em outubro. Aliás, Gallo – antes de compor a equipe de Taques – pertenceu ao staff de Mendes enquanto prefeito de Cuiabá. No Executivo Municipal, o atual secretário de Fazenda ocupou a função de procurador-geral do Município.
Ainda sobre o secretário, o republicano também questionou a quantidade de servidores terceirizados contratados pelo Estado e questionado por Mendes. “Não adianta só números [quantidade de terceirizados], o importante é o custo que o Estado está gastando com folha de pagamento com terceirizados não concursados. Aliás, a briga do Mauro com o Pedro é essa: o Mauro tem o secretário de Fazenda, que apresenta os números e ele fala que é mentira, então, como eu vou saber?”, questionou.
Fagundes também relembrou outras alianças que compõem a candidatura de Mauro que, até pouco tempo apoiavam a gestão de Taques. Entre elas, está o vice de Mauro Mendes, o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT) que coordenou a campanha do tucano em 2014, além de ter liderado a equipe de transição quando Pedro venceu as eleições daquele ano.
Outra aliança criticada por Fagundes é a candidatura de Carlos Fávaro (PSD) ao Senado da República. Até início de abril deste ano, Fávaro foi vice-governador do Estado e ocupou a pasta de Meio Ambiente (Sema). No dia 5 daquele mês, Fávaro renunciou ao mandato e se declarou oposição à gestão que ajudou a gerir por mais de três anos. “Até ontem, ele dizia que estava tudo certo e agora está tudo errado. Fazer oposição tem que ter coerência. As próprias pessoas reconhecem oposição, mas eu faço oposição com construção, não com críticas agressivas como só agora estão fazendo”, alfinetou.
A aliança entre Mendes e Taques durou por anos, o que fez o atual senador e pretenso governador se auto intitular único candidato de oposição ao atual Governo. “Eu sou a legítima oposição ao governador Pedro Taques, mas não é meu perfil brigar, guerrear. Eu sempre pontuei, mas nunca com agressividade. Quando foi diplomado, disse que estava a disposição para ajuda-lo, mas ele disse que não precisava de senador para ir a Brasília buscar recursos”, recordou.

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