PT esquece mágoa do impeachment para apoiar Wellington e fecha palanque a Lula

Valdir Barranco PT
Barranco, presidente do PT, conduz convenção que define apoio da sigla a Wellington Fagundes para governador
Durante convenção, o PT em Mato Grosso decidiu apoiar o pré-candidato Wellington Fagundes (PR) ao governo. O republicano se comprometeu a garantir palanque ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado em segunda instância, para o Palácio do Planalto. Enterrando assim a candidatura própria ao Paiaguás com a professora Edna Araujo.
Desta forma, o PT passa a integrar o grupo que agrega PR, PP, PTB, PCdoB e PV.
A definição ocorreu na manhã deste domingo (5), na sede do partido. Além de palanque para Lula, o presidente regional da sigla, deputado Valdir Barranco, explica que o PT tem como prioridades manter a cadeira de deputado federal, hoje ocupada por Ságuas Moraes, que já anunciou aposentadoria, com a candidatura da ex-secretária de Educação do Governo Silval (ex-MDB), Rosa Neide Sanches, e ampliar a vaga na Assembleia, hoje com uma cadeira, ocupada por Barranco.
“Desde o início tínhamos colocado, para atingir nossas prioridades, construir uma aliança centro-esquerda, infelizmente não foi possível, pois outros partidos como o PDT, PSB e o PCdoB, foram tomando outros rumos”, argumentou Brranco.
Segundo o petista, a dinâmica do partido é de diálogo, e apesar de após derrota na convenção alguns correligionários ficarem chateados, ao longo do tempo a unidade partidária será reconstruída. “No PT não temos um cacique que determina os rumos do partido. Demos oportunidades dos 150 delegados da sigla apresentar teses e defende-las. Agora definimos por esta tática”, reforça.

O objetivo do PT é conseguir nossas prioridades

Valdir Barranco
Barranco afirma que Wellington não dividirá o palanque com outros candidatos à Presidência até por falta de opção. “A direita está dividida entre candidatos do 25 e 45 [Mauro Mendes e Pedro Taques]. Wellington precisa dos votos populares e os 35% dos eleitores são Lula, graças a um legado do ex-presidente, que ele ajudou a construir em 13 anos de história”, aponta.
O presidente estadual do partido desconversou ao falar em contradição em apoiar Wellington, que votou pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e a quem os petistas chamam de golpistas. “A política está em constantes mudanças. Neste momento, a tática que definimos é essa. O objetivo do PT é conseguir nossas prioridades. Lula vivo, garantir a vaga de federal e ampliar a participação estadual”, resume.
Para Barranco, a candidatura própria do PT em Mato Grosso inviabilizaria qualquer uma das prioridades. “Se sairmos sozinhos não atingiríamos o quociente eleitoral. Só com chapão temos possibilidade real de conquistar nossas metas”,

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