PRESO NO CCC “Não há nenhuma garantia de candidatura ao deputado Savi”


O presidente do Democratas (DEM) em Mato Grosso, deputado federal Fabio Garcia





O presidente do Democratas (DEM) em Mato Grosso, deputado federal Fabio Garcia, afirmou não haver garantias de que o deputado estadual Mauro Savi, preso desde maio, acusado de fraudes no Detran-MT, será candidato à reeleição no pleito deste ano.





Nesta semana, a defesa do deputado redigiu um documento informando o DEM sobre a vontade de Savi em disputar a eleição.



Segundo Garcia, antes da convenção do DEM, marcada para manhã deste sábado (04), os membros do diretório vão decidir se liberam ou não Savi ser candidato.



“Nós recebemos uma formalização de que ele pretende ter a inclusão do nome dele como candidato pelo Democratas. Essa é uma deliberação que cabe à executiva do partido. A executiva se reunirá antes da convenção para deliberar quais candidatos vão compor a lista de pré-candidatos a serem submetidos à convenção partidária”, explicou.


Não vamos falar sobre hipóteses, porque ainda vamos tomar essa deliberação. A gente vai analisar todos os parâmetros dessa questão

“Então, vamos reunir a executiva e tomar a decisão. Não há nenhuma garantia de candidatura ao deputado Mauro Savi nas eleições de 2018. Não há qualquer garantia. É a executiva que irá deliberar sobre isso”, afirmou.



Questionado se não ficaria ruim para imagem do partido ter um candidato disputando direto do Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), Garcia desconversou.



“Não vamos falar sobre hipóteses, porque ainda vamos tomar essa deliberação. A gente vai analisar todos os parâmetros dessa questão. Então, vamos esperar a executiva. Isso vai acontecer em breve”, disse.



Tentativa de liberdade



A defesa de Savi já tentou por diversas vezes a liberdade do parlamentar. A última, foi no dia 28 de julho, realizada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que estenda a ele o habeas corpus concedido ao empresário José Kobori, ex-diretor-presidente da EIG Mercados.



O empresário foi solto no dia 27 de julho, por decisão do ministro do STF Dias Tofolli.



Com a declaração, a defesa espera que deputado estadual deixe a prisão, devido ao princípio do equilíbrio da disputa eleitoral, segundo a qual os candidatos devem ter os mesmo direitos de realizar campanha.

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