Presidente contradiz Gaeco e questiona cumprimento dos mandados de busca e apreensão na ALMT

Vinícius Bruno e Barbará Sá


O presidente da Assembleia Eduardo Botelho (DEM) diz considerar “normal” a operação do Gaeco, que cumpriu ordens judiciais na manhã desta quinta (2), na sede do Poder Legislativo estadual. O parlamentar avaliou que foi desnecessário o mandado judicial para garantir acesso aos documentos, que deverão servir de prova contra suposto caso de corrupção no local.“O interesse da Assembleia é o mesmo do Ministério Público Estadual, que é resguardar o patrimônio público. Pode vir aqui a qualquer momento. Não há constrangimento, porque não estamos escondendo nada”, pondera Botelho.A Operação realizada na manhã desta quinta (2) foi intitulada de “Déjá vu” e pretende subsidiar investigações em curso sobre supostos crimes que teriam ocorrido na Assembleia e contado com a participação de servidores públicos, empresários e parlamentares. A Operação é desdobramento da Operação Metástase, que envolve o ex-deputado José Riva.

O deputado Botelho também explicou que as investigações pairam sobre outros parlamentares, inclusive sobre ele, além do ex-deputado Valter Rabelo (já falecido), Zeca Viana (PDT), Wancley Carvalho (PV), Emanuel Pinheiro (MDB – hoje prefeito de Cuiabá) entre outros parlamentares.Já o período dos fatos investigados pela Operação ocorreu entre 2012 e 2015, conforme especificado pelo presidente da Assembleia. Botelho também explicou que a Assembleia já havia recebido notificação para entregar os documentos supostamente fraudados, mas que respondeu ao Gaeco que não possuía nenhum tipo de documento que pudesse comprovar "notas frias". Ainda segundo o presidente, o Ministério Público queria esclarecimento em relação a repasses de verbas indenizatórias e suplementação parlamentar.








Fonte: RDNEWS

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