Ex-aliado do governador Pedro Taques (PSDB), o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, não economizou críticas ao avaliar o tucano e sua gestão, chegando a dizer que o partido foi traído por Taques, que migrou para o PSDB em 2015, depois de ter sido eleito pela sigla pedetista nas eleições de 2014.
De acordo com Lupi, Taques traiu “covardemente” seus correligionários e adota uma postura de um “moralismo sem moral”, que beira ao “picadeiro de circo”. Taques é candidato à reeleição e tem como adversário a chapa do candidato apoiado por Lupi, Mauro Mendes (DEM), como candidato ao governo, e Otaviano Pivetta (PDT) de vice.
“O PDT foi covardemente traído por quem está hoje no Palácio. O Zeca Viana e Otaviano Pivetta fizeram o que podiam e não podiam. Eles se endividaram. Colocaram, inclusive, bens pessoais para fazer eleger quem está hoje no Estado. A política, a mídia em geral, os puxa-sacos adoram os traidores. Mas a história os abominam”, disse Lupi durante evento junto com o presidenciável Ciro Gomes (PDT), em Cuiabá na última sexta-feira (24).
Ainda segundo Lupi, além da traição, Taques tem um discurso repleto de hipocrisia, uma vez que fala sobre moralidade, mas tem vínculo com secretários que foram presos por corrupção em seu governo, como o ex-secretário Paulo Taques.
Paulo é primo de Pedro Taques e réu em uma ação penal sob acusação de integrar um esquema de desvios de recursos operado no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT). Ele foi solto nesta sexta-feira (24) por decisão do Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ) após 107 dias preso no Centro de Custódia da Capital (CCC).
“Eu falo com muita franqueza, porque a política não pode ser feita com hipocrisia. Esse cidadão que hoje é titular do Estado fazia um discurso moralista sem moral. O moralismo dele é um moralismo de picadeiro de circo. Foi para o Estado e entregou o Estado a uma máfia que está hoje aí”, afirmou.
Além de criticar Taques, Lupi aproveitou para elogiar a atuação do deputado estadual Zeca Viana que, segundo ele, foi quase que uma das “vozes isoladas” na Assembleia Legislativa contra as ações de Taques.
“É de gente como você que Mato Grosso precisa e o Brasil precisa. Falo isso porque tenho provas, fatos e só acompanhar a vida desse cidadão que você vê como honra qualquer cidadão e o Estado”, encerrou.
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