Pedro Taques - Governador questiona fato de pessoa física de Mauro Mendes estar bem enquanto empresa estava quebrada

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Ao entregar pessoalmente o registro de sua candidatura a reeleição no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), o governador Pedro Taques (PSDB) comentou sobre a sua declaração de bens e levantou suspeitas sobre a de seu principal adversário, o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM). Taques atribuiu sua queda patrimonial a separação da advogada Samira Martins.
Ele explicou que teve que “dividir” os bens adquiridos durante o casamento. Quando se candidatou ao Governo do Estado em 2014, o tucano declarou o patrimônio de R$ 1 milhão, tendo um apartamento no bairro Santa Rosa, avaliado em R$ 800 mil, como o maior bem.
Já nas eleições de 2018, ele afirmou ter bens avaliados em R$ 361 mil. “Fiquei mais pobre porque o patrimônio que construí foi com minha ex-esposa, uma pessoa decente, que trabalha e nós dividimos o patrimônio. É uma pessoa maravilhosa e que não posso roubar, nem enganar ninguém”, assinalou o tucano.
Na sequência, ele “alfinetou” a declaração de bens do ex-prefeito e candidato a governador Mauro Mendes. O democrata afirmou ter bens avaliados em mais de R$ 113 milhões.
Em seu comentário, Taques lembrou que o grupo empresarial do adversário passa por processo de recuperação judicial com dívidas de R$ 100 milhões, apresentando uma contradição em relação a sua declaração pessoal. “Engraçado que tem pessoas aí que estão quebradas na pessoa jurídica e na pessoa física estão milionárias”, observou.
VICE
Presente no ato, o candidato a vice-governador na chapa de Taques, Rui Prado (PSDB), também explicou sua evolução patrimonial nos últimos 4 anos. Em relação a última campanha, seus bens aumentaram R$ 10 milhões.
Em 2014, quando concorreu a uma vaga ao Senado, Prado declarou bens que passavam de R$ 1 milhão. Já nesta eleição, afirmou ter pouco mais de R$ 11 milhões de patrimônio.
O tucano atribuiu o “feito” aos ajustes da legislação eleitoral, que permitiram a declaração de sua “parte rural”. “É a forma de declaração. Da vez passada não foi declarada minha parte rural e desta vez, por força da legislação, foi declarada minha participação como produtor rural. Isso é normal, natural”, frisou.

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