
A delação premiada do empresário Alan Malouf foi homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Melo, exatamente no dia 19 de abril deste ano. Curiosamente, o excecutivo Júlio Modesto deixou a secretaria Casa Civil no dia 15 de junho alegando que havia recebido um convite irrecusável para retornar ao setor privado.
Em seu depoimento a Procuradoria Geral da República, Malouf apontou que Modesto seria o "gerente" do caixa dois da campanha do governador Pedro Taques (PSDB), em 2014. Aliás, Malouf teria apresentado 17 casos de corrupção na campanha e palácio Paiaguás entre os anos de 2015 e 2016, implodindo alguns parlamentares, secretários, empresários e um conhecido "barão do agronegócio" que anda meio sumido neste ano da campanha eleitoral.
O número de provas entregues por Alan Malou seria impressionante. Conversas de WhatsApp, planilhas e até recebidos fundamentaram o acordo com a procuradora geral da República, Raquel Dodge.
OUTRO LADO
Por meio de nota, o empresáior Alan Malouf não se manifestou sobre a delação premiada firmada junto ao STF. Ele apenas comentou que recorreu da condenação imposta pela 7ª Vara Criminal e entende que o caso não deve ser julgado pelo Judiciário Estadual, uma vez que o governador detém foro privilegiado junto ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Íntegra da nota:
Acerca da matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo, a defesa de Alan Malouf reafirma que não irá se pronunciar, reiterando que aguarda o julgamento de recurso de apelação perante o TJMT, que questiona a total incompetência do Juízo da Sétima Vara da Capital para julgar o caso.
Huendel Rolim

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