PAZ E AMOR Neutro, Emanuel condena "baixaria" entre Mauro e Taques

Prefeito ficou fora das articulações da disputa ao Governo por fidelidade a Wellington Fagundes

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O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que o senador e pré-candidato ao Governo do Estado, Wellington Fagundes (PR), fará uma campanha ‘sem chute na canela’ e sem baixarias. O chefe do executivo municipal ainda criticou a guerra de acusações e denúncias promovidas pelo governador Pedro Taques (PSDB) e pelo ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), que também disputarão o Palácio Paiaguás nas eleições deste ano.



Emanuel Pinheiro anunciou esta semana que ficará neutro nas eleições deste ano. Embora seu partido tenha declarado apoio Mauro Mendes, o chefe do executivo municipal afirmou que pediu licença da sigla para se manter fora do processo eleitoral, por conta de um compromisso dele com Wellington Fagundes (PR).



“Pelo que ouvi e tenho conversado com o senador, ele é candidato e está se preparando para isso, fazendo aquilo que nós nos propusemos, sem chute na canela e baixaria, não entrando nesta guerra de acusações e denúncias que em nada contribui para a melhoria das pessoas e das cidades. Nenhum deles é novidade. Todos são experientes e conhecidos. Precisamos, mais do que nunca, da união de todos. Ficar acusando e xingando não nos leva a nada, ainda mais quem esteve junto até pouco tempo atrás”, afirmou Emanuel.



De acordo com o prefeito, a coligação liderada pelo PR, da qual o MDB fazia parte até dias atrás, definirá nos próximos dias os dois nomes que serão lançados ao Senado. Entre os favoritos, estão o senador e candidato à reeleição José Medeiros (Podemos) e o deputado federal Adilton Sachetti (PRB). Correm por fora a empresária Margareth Buzetti (PP) e a ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder (PCdoB).



Emanuel apontou que uma das vagas deve ser mesmo do deputado federal. “É possível a construção e que uma das pré-candidatas ao Senado venha para vice. Há o desejo nosso de que a gente possa fortalecer a chapa do Wellington Fagundes com nomes de peso, como o do Adilton Sachetti, inclusive como candidato ao Senado. Mas é uma opção pessoal minha. Todos nós queremos essa composição e entendemos que ele tem estatura política para pleitear uma vaga na coligação”, afirmou.



Para a vaga de vice, além dos nomes de Margareth Buzetti e de Maria Lúcia, Emanuel Pinheiro destaca que outros nomes, como o da ex-senadora Serys Marli (PRB), do ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), do ex-ministro da Agricultura, Neri Geller, podem ser um dos escolhidos.



O PTB, inclusive, deve permanecer na coligação, segundo o prefeito. O partido, que tem como filiado o pré-candidato a deputado federal Emanuelzinho, filho de Emanuel Pinheiro, tem sido sondado pela coligação liderada pelo PSDB e o governador Pedro Taques.



O chefe do executivo municipal ironizou, afirmando que seria um ‘fenômeno’ se isso acontecesse, mas negou que tenha algum tipo de influência na legenda.



“Eu seria um fenômeno, né. Eu sou do MDB, que apoia o Mauro, apoio o Wellington e meu filho vai para a chapa do Taques. Mas PTB é PTB. Quem o lidera é o ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo. Meu filho é jovem e vai começar agora na vida pública eleitoral, mas é maior de idade e vacinado. Eles saberão discutir lá os melhores rumos para o PTB. Se isso acontecer é uma decisão deles e não tenho nada com isso. Não fui responsável nem pela mudança de rumo do MDB”, afirmou.

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