
1 – SENHORES E SENHORAS,
no domingo passado comentamos que após aquele final de semana teríamos finalmente uma imagem mais clara de como serão estas eleições, assim como as possibilidades, tendo em vista que todos os partidos teriam homologados em suas convenções partidárias os candidatos que irão disputar o pleito do próximo dia 7 de outubro, seja nas chapas proporcionais, como nas majoritárias, para a escolha do presidente da República, senadores, governador, deputados federais e estaduais.
ENFIM,
foram oficializadas nas convenções cinco nomes para concorrer ao governo estadual e mais 11 ao Senado. O Partido da República (PR) oficializou a candidatura do senador Wellington Fagundes. O vice da chapa encabeçada por Fagundes é Sirlei Theis (PV). Já o Dem oficializou a candidatura do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, ao Governo de Mato Grosso, com o candidato a vice-governador o produtor rural Otaviano Pivetta (PDT), ex-prefeito de Lucas do Rio Verde. O governador Pedro Taques (PSDB) oficializou a candidatura à reeleição. Ele confirmou aliança com Selma Arruda (PSL) e Nilson Leitão (PSDB) ao seu lado na majoritária, como candidatos ao Senado. A Rede Sustentabilidade lançou a candidatura do ex-superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Arthur Nogueira a governador de Mato Grosso. O vice-governador da chapa é Sadi Oliveira (PPL), presidente da ONG Amigos do Bem. Outro candidato foi lançado pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que oficializou a candidatura do funcionário público Moisés Franz ao Governo de Mato Grosso. O vice da chapa encabeçada por Moisés Franz é o enfermeiro Vanderley da Guia.
PARA
concorrer ao Senado em Mato Grosso foram oficializadas 11 candidaturas: Adilton Sachetti (PRB), Aladir Leite Albuquerque (PPL), Carlos Fávaro (PSD), Gilberto Lopes Filho (PSOL), Jayme Campos (DEM), Maria Lúcia Cavalli (PC do B), Nilson Leitão (PSDB), Procurador Mauro Lara (PSOL), Sebastião Carlos (Rede), Selma Arruda (PSL) e Waldir Caldas (Novo).
2 – LOGO
que homologadas as candidaturas, as análises do quadro já começaram pelos partidos que apoiam a candidatura de Mauro Mendes, pois com a formação de um chapão tanto para a disputa para deputado estadual como federal, foram coligados DEM, PDT, PSD, MDB PSC, PMB e PHS, sendo 52 candidatos a deputado estadual e 29 a deputado federal. Tal chapão, no caso de candidatos a deputado estadual, está sendo visto por muitos como o chapão da morte, porém alguns mais otimistas com o chapão, acreditam que até 14 deputados estaduais poderão ser eleitos.
Nesse chapão, 12 deputados estaduais concorrem à reeleição e os maiores comentários são de que muitos não vão conseguir retornar a AL. Na opinião do Colunista, tal grupo de candidatos à reeleição em uma mesma coligação, poderá dificultar muito é a eleição de novos candidatos, como do vereador Thiago Silva (MDB), que terá que superar em número de votos esses veteranos da política, como Dilmar Dal Bosco (DEM), Eduardo Botelho (DEM), Zeca Viana (PDT), Allan Kardec (PDT), Gilmar Fabris (PSD), Pedro Satélite (PSD), Wagner Ramos (PSD), Nininho (PSD), Janaina Riva (MDB), Romoaldo Júnior (MDB), Silvano Amaral (MDB) e Sebastião Rezende (PSC). Alguns matemáticos da política já falam que Thiago Silva precisará de 25 a 30 mil votos para conseguir se eleger, enquanto em outras chapas ele precisaria bem menos. Com isso fica claro que ele terá que buscar muitos votos fora de Rondonópolis, mesmo que receba uma boa votação por aqui.
3 – QUEM
pulou fora da formação de um chapão semelhante a esse na chapa de Mendes, mas no grupo do candidato Pedro Taques, foi o deputado federal Victório Galli (PSL), que abriu mão de participar do chapão à Câmara Federal com os principais partidos que apoiam a reeleição do governador PSDB, PSB, PPS, Solidariedade, PRTB e Democracia Cristã, para compor frentinha somente com PSL, Avante, Patriota e PRP. Mas com isso, corre o risco de não atingir o quociente eleitoral e ficar sem se reeleger, mesmo que seja o candidato mais votado de Mato Grosso e não alcançar a legenda estimada em 160 mil votos. Isso já ocorreu no passado com Dante de Oliveira, que foi o mais votado do Estado para a Câmara Federal, mas ficou de fora porque o seu partido, na época o PDT, não atingiu o coeficiente eleitoral.
4 – MUDOU
o foco nestas eleições, após sucessivas tentativas de chegar ao governo estadual, e nos últimos meses era tido como pré-candidato ao governo, foi o procurador da Fazenda Nacional, Mauro César Lara, popular Procurador Mauro, agora lançado como candidato ao Senado pelo Psol no último final de semana. A expectativa é que a grande quantidade de votos que teve em Cuiabá nas últimas eleições para Prefeito, irá se estender por todo o Estado e que ele tenha chances reais de vencer a eleição de outubro. Um dos fundadores do Psol no Estado, Procurador Mauro está indo para sua sétima disputa de eleições nos últimos doze anos. Neste período ele concorreu ao cargo de governador, prefeito, senador e deputado federal. Pelo que se fala nos bastidores da política, a candidatura do Procurador tende a tirar boa parte dos chamados votos de protesto que seriam direcionados para a juíza Selma Arruda (PSL). Ambos são de Cuiabá e a tendência é absorver votos de protesto de todas as regiões.
5 – A EXPRESSÃO
de que Mineiro come quieto, que é um dito popular que tem por pretensão dizer que o mineiro não faz estardalhaço no que faz, colou direitinho ao rondonopolitano Wellington Fagundes, filho de pai baiano. Enquanto muitos diziam de que sua pré-candidatura ao governo seria apenas um balão de ensaio, Fagundes formou um grupo considerado a maior chapa na disputa pelo governo Mato Grosso, com 10 partidos juntos, e também o maior tempo de televisão e rádio, que terá 156 candidatos nas proporcionais, sendo 123 para deputado estadual e 33 para deputado federal. O senador Wellington é muito experiente em fazer política e não dá murro em ponta de faca. Ele disputa o governo de Mato Grosso em reais condições de vencer. Sem dúvida que, com três candidatos fortes, Mato Grosso poderá ter segundo turno pela primeira vez.
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